sábado, 29 de novembro de 2008

ALARGAR HORIZONTES



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Parlamento. Maioria socialista avançou com uma proposta de alteração aos objectivos apontados pelo CDS/PP para a comissão parlamentar de inquérito ao caso do Banco Português de Negócios (BPN). Socialistas querem averiguar se houve promiscuidades entre o mundo político e empresarial. (DN)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O CORONEL (CENSOR) PACHECO PEREIRA

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A dra. Manuela Ferreira Leite já tinha avisado que «não pode ser a comunicação social a seleccionar aquilo que transmite». Devia ter acrescentado que, sendo poder, promoveria o guru Pacheco Pereira a coronel da censura (ou exame prévio).
Sugestão exagerada? Vejamos o que escreve a eminência parda do PSD, no último número da revista 'Sábado' (não compro, li na barbearia): «Em dois noticiários da RTP, às 13h e às 20h, do dia 23 de Novembro, a pretexto do atentado na Guiné contra Nino Vieira, o texto da redacção em fundo referia 'o PAIGC, partido fundado pelo pacifista Amílcar Cabral'. Este absurdo ou é uma manipulação política destinada a transformar um dos dirigentes da luta armada contra o colonialismo português num benevolente 'pacifista', certamente em contraste com Agostinho Neto e Samora Machel (ou será que estes também são 'pacifistas'?), ou é uma asneira pura e simples.»
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Sabíamos todos que Nelson Mandela fazia, até há quatro meses, parte da lista de terroristas do 'pacifista' George Bush. Ficamos agora a saber que Amílcar Cabral continua na lista de terroristas do coronel Pacheco Pereira. Que tristeza...
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PM

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

25 DE NOVEMBRO


Foi há 33 anos, naquela noite fria que sucedeu ao 'Verão Quente'.
Enquanto jantávamos, na pantalha iam desfilando os 'heróis' da noite: Neves, o dos 'Comandos' a pedir mais, de Azevedo, o Pinheiro, autor de greve governamental e da frase «barda-merda para o fascista», Veloso, o Pires, dito o vice-rei do Norte (à falta de Índia, foi o que se arranjou), enfim, iam desfilando as figuras que, um dia que se publique o 'Anedotário Político Nacional', aí terão o merecido destaque.
De repente, chegou a sobremesa e, diante do magnífico aspecto da dita, gritámos todos (eu, a Carolina, o Chico, a Geni):
«BEM-DITA PÁTRIA QUE TAIS FIGOS TEM».
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PM

terça-feira, 25 de novembro de 2008

UM IMENSO ADEUS


«É necessário radiografar o crime organizado nas suas origens, causas, desenvolvimento, efeitos, mecanismos, meios e formas. Quer dizer, há que conhecer as forças que enfrentamos e com que meios, para poder curto-circuitar a energia que as alimenta. Não há qualquer dúvida de que o condutor desta missão é importante, mas mais essencial ainda é que exista o convencimento de que temos um grave problema e que devemos resolvê-lo sem ligar à soberba e ao egoísmo que se revela em qualquer congresso internacional sobre a matéria.
É essencial uma acção concertada, definitiva e institucional contra os sistemas financeiros, bancários e económicos que favorecem o desenvolvimento do crime organizado. Acabar com os paraísos fiscais deve ser condição básica para actuar. É básico potenciar ao máximo e proteger a independência do poder judicial. Resulta fundamental combater definitivamente a corrupção e não só com medidas legislativas formais.»
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GESTÃO À PORTUGUESA (COMO O COZIDO)


Se chegares a administrador sem saber ler nem escrever,
telefona para a família lá das berças a anunciar a boa-nova;
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Se desconfiares de quem te convidou para o lugar,
nada como uma viagem conjunta a um rico país com porto para dissipar nuvens;
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Se duvidares das contas que te são apresentadas,
faz-te 'lucas', diz que não percebes nada de contabilidade, recebe o prémio de gestão e os dividendos das acções e depois arranja um encontro clandestino com o fiscal das finanças e pede-lhe para te avisar se for assaltado pelas mesmas dúvidas que tu tens desde o primeiro momento;
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E se alguma coisa correr mal, tens sempre, depois, a comunicação social.
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Nunca te esqueças da máxima: «Num reino de totós ceguinhos, qualquer totó com um olho (mesmo vesgo) pode ser príncipe».
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PM
(Professor de Gestão)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

AS CAMARADAS


Os bons exemplos de camaradagem, como este do Partido Socialista Francês, sempre me comoveram:
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Eleição. Ségolène Royal promete recorrer a "todos os meios políticos e jurídicos" contra a "fraude"
Martine Aubry já se proclama vencedora, mas Ségolène Royal não se dá por vencida. A ex-candidata presidencial, derrotada por apenas 42 votos na corrida à liderança do Partido Socialista francês, considera-se vítima de uma "fraude eleitoral" e exige uma recontagem enquanto os seus assessores apresentam provas públicas em abono desta tese. A direita assiste deliciada à guerra fratricida nas hostes socialistas, enquanto se multiplicam as vozes à esquerda em alerta contra a ruptura no partido, que já foi a principal força política no país. (DN)

TAMBÉM TU, MARIA DE LURDES?


.Não sei se foi a sério, se foi ironia (essa moda recentemente lançada pela ex-ministra da educação, Manuela Ferreira Leite), mas o certo é que a ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse, a propósito do modelo de avaliação da ministra Maria de Lurdes Rodrigues:
«A forma como estávamos a concretizar a dimensão relativa aos resultados escolares não era confortável, nem razoável, mas excessiva, desajustada e com erros técnicos.»
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Pena que o tenha dito com anos de atraso.
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PM

sábado, 22 de novembro de 2008

AS CONTRADIÇÕES NO SEIO DO POVO



.Dias Loureiro: pedi ao BdP «especial atenção» ao BPN em 2002
O antigo ministro da Administração Interna, Manuel Dias Loureiro, afirmou hoje que em 2002 teve uma reunião com o vice-governador do Banco de Portugal (BdP), onde alertou o supervisor para a necessidade de ter especial atenção para com o BPN.
«Fui ao Banco de Portugal no dia 29 de Abril [de 2002], às quatro da tarde, para ser recebido pelo Dr. António Marta, vice-governador do Banco de Portugal com o Pelouro da Supervisão Bancária. E disse-lhe o seguinte: não tenho conhecimento de nada nem qualquer desconfiança em relação à Sociedade Lusa de Negócios (SLN) mas a SLN tem um banco, tem accionistas e estou preocupado com isso. O que lhe queria pedir era que tivesse uma atenção especial ao BPN«, afirmou Dias Loureiro na Grande Entrevista da RTP1.
António Marta desmente Dias Loureiro

O ex-vice governador do Banco de Portugal (BdP), António Marta, afirma que o ex-administrador da empresa que controlava o BPN «ou está a fazer confusão ou a mentir», quando diz que o informou de problemas na gestão do banco recém-nacionalizado.
De acordo com a edição do Expresso deste sábado, António Marta declarou ainda que o actual conselheiro de Estado defendeu quem estava à frente do BPN, «boa gente», acrescentando que, se Dias Loureiro tivesse realmente pedido a supervisão bancária, «teria transmitido» o alerta a Vítor Constâncio.

Do «Diário Digital»



sexta-feira, 21 de novembro de 2008

6-2


O professor avaliado pelo blogue Pitecos

PROGRAMAÇÃO CONFUSA


A anunciada programação da RTP para esta noite:
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21,00 H - Grande Entrevista com Dias Loureiro
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21,36H - Jogo Duplo
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22,46H - Olha Quem Dança!
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E eu, pouco entendido em matéria de programação televisiva, fico sem saber se se trata de três programas ou de um único com dois intervalos...
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PM

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O ESTILO OCTÁVIO MACHADO


Vocês sabem o que ele quer dizer:
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Menezes terá sido ameaçado quando pediu supervisão bancáriaO ex-líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Filipe Menezes, revelou na quarta-feira que foi alvo de «críticas ameaçadoras», quando teve «a coragem de avançar com um inquérito à supervisão bancária, em Portugal.
Numa entrevista à RTPN, o social-democrata lembrou que, numa altura em que «ainda não se falava no BPN, mas apenas do BCP e do papel do Banco de Portugal» no sector, recebeu «profundas críticas», algumas das quais de «alguns ex-ministros, que não queriam que a fiscalização avançasse».
Agora, Menezes não terá tido pudor em afirmar que alguns membros da sua comissão política nacional teriam pedido a demissão, «porque eram accionistas de referência do BPN e tinham medo que a supervisão bancária fosse tocar nos interesses, por ventura, de instituições financeiras».
O ex-líder do PSD acrescentou ainda que determinadas agências bancárias não estariam «a funcionar de acordo com os padrões de transparência do Estado de Direito».
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POSITIVIDADE NEGATIVA


Carlos Queiroz, também conhecido pela alcunha de 'Seleccionador Nacional', juntou um bando de milionários e foi fazer 'algumas experiências' ao Brasil.
O laboratório é conhecido por 'Bezerrão' e os ricaços saíram de lá embezerrados e com meia-dúzia no bornal.
Após o divertimento (dos brasileiros, claro), veio o nacional seleccionador fazer experiências com as palavras dizendo-nos que é preciso aproveitar a 'positividade negativa deste jogo'. Muito bem.
E eu aproveito a negatividade positiva das experiências queirozianas, no futebol, na linguística, na filosofia, para lhe perguntar: por qué no te callas?
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PM

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

UM IMENSO ADEUS

«O sarcasmo e a ironia mesmo quando não erram o alvo contêm sempre uma certa dose de desespero ou impotência (intelectuais) da parte de quem os utiliza. Mesmo úteis e às vezes imprescindíveis, podem contribuir para escamotear por seu turno aquilo que se desejaria clarificar. Escrever sarcasticamente que «o fascismo nunca existiu» - além do risco de se tomar à letra num país distraído... - deixa intacta a questão essencial e a única que merece consideração: que era, que foi o fascismo português para que, passados dois anos do seu hipotético fim, apareça já a muita gente como qualquer coisa que efectivamente nunca existiu? E por via de consequência, como qualquer coisa que pode ressurgir de novo, que está até ressurgindo, sem que tal fenómeno desperte preocupação de maior em considerável porção do eleitorado português?»
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ELE ANDA POR AÍ...


A iliteracia, essa condição que não nos permite compreender o que lemos, ouvimos e vemos e, até, o que não lemos, não ouvimos, não vemos, encontra, em Portugal, campo fértil e adubado.
O cérebro mirrado de um iliterato, perante a fotografia do lado, é incapaz de admitir que o espírito d' «esse pulha austero e raro» (para citar Fernando Pessoa e dar um toque de erudição...) continua a pairar por aí.
O analfabeto funcional é incapaz de perceber que o silêncio sobre os atropelos à democracia na Madeira é uma forma superior de condenação das tropelias de Alberto, o João, e 'sus muchachos'.
O ignorante relapso não entende a ironia nas frases «Eu não acredito em reformas quando se está em democracia», «E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia».
E o drama é que sem percebermos isto, não vamos a lado nenhum. Quando muito, e com a ajuda dos espíritos que andam por aí, chegaremos à presidência do PSD, o que, nos tempos que correm, é pouco, muito pouco.
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PM

terça-feira, 18 de novembro de 2008

DEMOCRACIA INTERVALADA


A senhora falou, há dias, sobre a necessidade de domesticar a imprensa.
A senhora falou, hoje, e depois de dizer que não acredita em reformas quando se está em democracia, acrescentou: «E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia».
A senhora chama-se Manuela Ferreira Leite e é presidente do PSD.
Não conheço (nem quero conhecer) os estatutos do partido, mas sugiro que convoquem imediatamente um conselho nacional, um congresso, umas directas, qualquer coisa para escolherem novo líder.
É que, mesmo em democracia, as barbaridades têm limites. E a senhora, manifestamente, precisa de férias. Por que não uns diazitos na Madeira (de preferência em período de suspensão da Assembleia Regional) ou na Áustria para uma romagem de saudade à campa do senhor Haider?
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PM

ENTENDIDO


Do 'Diário de Notícias':
Decisão. Maior investigação ao crime económico pode ser consultada pelos arguidos dentro de dez dias
O Ministério Público perdeu o último fôlego para tentar segurar o segredo de justiça na "Operação Furacão". O Tribunal Constitucional rejeitou um recurso da equipa de procuradores sobre um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) que ordenou o fim do segredo de justiça na investigação com mais de 250 arguidos suspeitos de fraude fiscal agravada, abuso de confiança qualificado e branqueamento de capitais.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

UM IMENSO ADEUS


(SOLENEMENTE)


Solenemente

Carneirissimamente

Foi aprovado

Por toda a gente,

Que é, um a um, animal,

Na assembleia nacional

Em projecto do José Cabral.


Está claro

Que isso tudo

É desse pulha austero e raro

Que, em virtude de muito estudo,

E de outras feias coisas mais

É hoje presidente do conselho,

Chefe de internormas animais,

E astro de um estado novo muito velho.


Que quadra

Isso com qualquer espécie de graça?

Nada.

A Igreja Católica ladra

E a Maçonaria passa.


E eles todos a pensar

Na vitória que os uniu

Neste nada que se viu,

Dizem, lá se conseguiu,

Para onde agora avançar?

Olhem, vão p'ra o Salazar

Que é a puta que os pariu.




sexta-feira, 14 de novembro de 2008

UM IMENSO ADEUS


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. O DITO E O FEITO
. João Martins Pereira
. Edições Salamandra (1989)
«Outro regabofe, esse mais discreto, é o dos gestores públicos despedidos 'por conveniência de serviço', isto é, por desavenças (políticas ou não) com o respectivo ministro, ou simplesmente porque as mudanças de governo não podem defraudar as 'legítimas expectativas' dos quadros e apoiantes do partido que chega ao poder. A situação ideal, para um gestor público, é mesmo a de uma crise política antes de terminar o mandato. É então alta a probabilidade de ser substituído com uma choruda indemnização de milhares de contos.»
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A SÉRIO, A SÉRIO


Vejo as manifestações dos estudantes contestatários e esboço um sorriso permissivo.
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Vejo aquele secretário de Estado com ar de porteiro de 'boite' e faço um sorriso amarelo.
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Ao que parece, a sério, a sério, só a crise. E essa não dá para rir.
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PM

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

OS TOMATES


Coitados dos tomates, estão sempre a pagar as favas.
Se alguém desconversa, vem logo o aviso: os tomates!
Se alguém tem falta de jeito para certas práticas, lá vem a desculpa: os tomates atrapalharam.
Nos momentos de maior prazer, quem fica de fora? Os tomates.
A que se deve toda a cobardia do mundo? À falta de tomates.
E, mesmo agora que os burocratas de Bruxelas tiveram tomates para reabilitarem as alcachofras, os alhos, os repolhos, os cogumelos , os pepinos e mais uma série de produtos hortícolas, os tomates foram segregados.
Já é má vontade. Até apetece dizer-lhes (aos de Bruxelas, claro): vão para os tomates!
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PM

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

JUSTIÇA DE FAFE


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Ovos não vi, mas tudo o que passou na pantalha me pareceu ridículo: um camião com um toldo onde se lia 'justiça de Fafe', dois putos em idade de armário dizendo, um, que não concorda com o novo estatuto do aluno, outro, que é contra as aulas de substituição e, por isso, não põe lá os pés.
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Pareceu-me estar perante uma segunda fornada da 'geração rasca' que prestou um inestimável serviço à senhora ministra: saiu de Fafe vitimizada, o que sempre pode ajudar a contrabalançar a pesada herança dos 120.000.
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PM

NÓS, MODESTOS GÉNIOS


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Nós, os génios, somos poucos e com tendência para acabar. Este aqui ao lado, como sabem, já morreu. E, para além de mim e do Miguel Esteves Cardoso, quantos restam?
Por isso, acho importante que deixemos rasto da nossa passagem no meio da massa ignara. Foi o que fez o MEC em entrevista à revista 'LER'. Ora leiam:
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P.- Lembra-se do primeiro livro desse index que leu à socapa?
MEC - Lembro. No Mark Twain, no 'Tom Sawyer', havia a coisa da fuga...
P. - Leu isso muito pequeno?
MEC - Sim. Aos quatro, cinco anos.
P. - Aos quatro anos já lia?
MEC - Toda a gente lê. Sim, eu li desde muito cedo. Não sei se aos quatro. Aos cinco, seis. Não sei. Muito novo. E lembro-me de sentir que a literatura fala de coisas em que os vilões, pessoas maldosas, são heróis que nós admiramos. Ou o Oscar Wilde...
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Admito que, nesta altura, alguns vilões, pessoas maldosas, esbocem um sorriso incrédulo e cínico. Fazem mal. E para o provar, aqui deixo testemunho da minha própria experiência: aos quatro anos, li, em russo, «Os Irmãos Karamazov», de Dostoievski, aos cinco anos li, em alemão, «Para a Genealogia da Moral», de Nietzsche e aos seis anos, na minha primeira redacção na escola primária, dissertei sobre 'Os peixes, os índios e os judeus na obra do padre António Vieira'.
E o professor Martinho só não me deu 20 valores porque dei dois miseráveis erros de ortografia: escrevi génio com «j» e mentiroso com «z».
Acontece aos melhores, até aos génios.
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PM

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O HOMÓNIMO


Frequento com assiduidade o blogue 'Causa Nossa'.
E, à procura dos 'posts' de Ana Gomes, tropeço sempre com umas prosas militantes e oficiosas de um bloguista que assina Vital Moreira.
Convenci-me que se tratava do professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, ex-deputado (brilhante) e ex-juiz (competente) do Tribunal Constitucional.
Afinal, deve tratar-se de um homónimo já que não acredito que aquele Vital Moreira fosse capaz de escrever isto:
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«Depois de o PSD se juntar à fronda contra o processo de avaliação dos professores, competindo com o PCP e o BE, resta o CDS juntar-se à manada.»
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PM

LÍNGUAS MINORITÁRIAS

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Do blogue «Sem Muros»:


Na conferência de imprensa da mais recente cimeira europeia falou primeiro Sarkozy. Em francês. Seguiu-se Durão Barroso, que começou por explicar:
Para respeitar a diversidade linguística, nomeadamente as línguas minoritárias, vou-me exprimir em inglês”
Observa Nicolas Sarkozy:
Podes falar em português. Também é uma língua minoritária que conta. Não é só a inglesa que é minoritária!”.
Segue-se um breve silêncio e Sarkozy volta ao ataque:
É verdade, pá!
Diz o Coulisses de Bruxelles que se seguiu uma gargalhada geral entre os jornalistas. O episódio não tem importância nenhuma. Mas a non chalance de Sarkozy com o inglês e a surpresa de Barroso são reveladoras do modo como cada um interioriza o seu lugar na Europa. Tchtch.
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

UMA EXPLICAÇÃO POSSÍVEL


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Estamos em época de bolo-rei e com a boca cheia não se fala.
Voilà!

E O VENERANDO SILÊNCIO CONTINUA


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Do 'Público' online:

Oposição fala em "palhaçada" e "garotice"
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Deputados do PSD/Madeira aplaudem de pé declarações de Alberto João Jardim
08.06.2005 - 13h15 Lusa
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Os deputados do PSD no Parlamento da Madeira aplaudiram hoje de pé as declarações de Alberto João Jardim, que no sábado passado afirmou estar a ser alvo de uma campanha liderada por "alguns bastardos" e "filhos da puta" do continente.
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A foto não é do 'Público'. Apareceu aqui vinda não sei de onde nem a que propósito.
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ARROGÂNCIA NEOLIBERAL


Não gosto deste gajo. Não sabe perder nem sabe ganhar. Está, certamente, rico, mas nunca será um verdadeiro campeão. (E, ainda por cima, o acho parecido com o 'outro' que tem a mania que é 'menino de ouro'):
O treinador José Mourinho festejou o golo levando o dedo à boca, como quem manda calar os adeptos contestatários. Depois, disse que o gesto era para Costinha. E, para completar, deixou a meio a flash interview da estação televisiva RAI.
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ENTENDIDO

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Do 'Diário de Notícias' de hoje:

Polémica. Depois de um misterioso assalto à sua casa, o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal passou a ter segurança. Agora, a PSP considera que a protecção é desnecessária. Conselho Superior da Magistratura discorda e já reagiu

A PSP considera ser desnecessária a manutenção da segurança pessoal ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), Carlos Alexandre. O magistrado tem em mãos os casos mais complexos que estão a correr nos tribunais portugueses mas, segundo apurou o DN junto de uma fonte da polícia, foi reavaliado o grau de risco de ameaça. Confrontado com a posição da PSP, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) já respondeu à polícia: para o órgão superior dos juízes portugueses, a segurança pessoal deve continuar.Apesar de estar há vários anos colocado no TCIC, só a partir de Agosto de 2007 é que Carlos Alexandre teve direito a segurança pessoal, que está a cargo do Corpo de Segurança Pessoal da PSP, que integra a nova Unidade Especial. A atribuição de dois seguranças surgiu na sequência de um "assalto" à sua casa, em Algés. Os alegados ladrões não levaram objectos de valor, como ouro que pertence à mulher do juiz, apenas remexeram alguns papéis e deixaram uma arma desactivada em cima de uma fotografia do filho.A nova proposta da PSP para desactivar a segurança ao juiz foi enviada através de um ofício ao CSM. O órgão que faz a gestão dos juízes respondeu, afirmando que, por norma, todos os juízes do TCIC devem ter segurança pessoal. Ainda mais no caso de Carlos Alexandre, dado o "melindre" dos processos que tem a seu cargo. Num destes, o chamado "caso Portucale", o actual ministro da Administração Interna, Rui Pereira, foi apanhado em escutas telefónicas ordenadas pelo próprio juiz. Em 2005, o nome de Rui Pereira chegou a ser "negociado" nos bastidores da política para procurador-geral da República, mas a nomeação não se concretizou.Contactado pelo DN, o juiz Afonso Henrique, chefe de gabinete do vice- -presidente do CSM, recusou adiantar qualquer informação sobre o caso: "Trata-se de uma questão de segurança, por isso o Conselho não pode fornecer informação."Também a PSP se escuda no mesmo argumento para não esclarecer os contornos da segurança pessoal ao magistrado: "Face ao carácter reservado que o assunto tem e os motivos que determinam, por um lado a afectação de elementos da Unidade Especial de Polícia, Corpo de Segurança Pessoal a pessoas, e, por outro lado, os fundamentos dessa atribuição, a PSP não presta esclarecimentos sobre o mesmo", respondeu ao DN o comissário Paulo Flor, responsável pelo gabinete das relações públicas da PSP.A atribuição de segurança pessoal ao magistrado também é defendida, segundo uma fonte próxima do processo, pelo facto de Carlos Alexandre ser o juiz que conhece a identidade da maioria dos agentes infiltrados utilizados pela PJ nas investigações às redes de tráfico de droga. O juiz é ainda das poucas pessoas que conhece as escutas telefónicas da "Operação Furacão" , que investiga um extensa e continuada fraude fiscal, alegadamente feita por gestores de algumas das maiores empresas portuguesas e que envolve quatro bancos (BPN, Millenniumbcp, BES e Finibanco). Na última semana, o juiz ganhou mais uma empreitada: o caso BPN. O DN procurou obter uma reacção de Carlos Alexandre, mas o magistrado nunca esteve disponível para prestar esclarecimentos.

domingo, 9 de novembro de 2008

CUIDADO COM A LÍNGUA


Transcrito da revista 'LER' nº 74 (Novembro 2008)
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«Mas vejamos: o que se passa com a língua portuguesa, na rua, na escola e nos media, não terá que ver com futebol, frivolidades, concursos, escândalos e desastres? Acho que tem, pelo menos se tivermos em conta o uso desastrado do português que se detecta mesmo nos jornais »de referência». E não é só no plano da língua que o desastre e o escândalo são patentes; também o são no que respeita à «cultura geral», essa noção que não sabemos definir, mas cuja ausência notamos. No entanto, autonomizar o uso escrito e falado do português como problema (o que não quer dizer chatice) e traço identitário (o que não quer dizer nacionalismo pateta), num programa de TV, acessível à generalidade dos que a vêem, sobre cuidados para devidamente a usar e dúvidas que vamos tendo, foi um grande mérito da série. Administrado com precauções: duração curta, regularidade, recurso a uma ou mais «figuras públicas», espírito didáctico, intenção lúdica.»
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FRANCISCO BELARD
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AS VERDADES A QUE TEMOS DIREITO


- O «Magalhães» é um computador português


- A crise acabou

- Alcochete é na margem Norte

- Chopin compôs concertos para violino

- Machado de Assis respondeu à carta de Pedro Santana Lopes

- As gargalhadas deixam de estar isentas de IVA







UM IMENSO ADEUS


PÁTRIA LUGAR DE EXÍLIO
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Daniel Filipe
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(Presença, s/d)
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Neste ano de 1962
não como Nazim Hikmet no avião de pedra
mas na minha cidade
livre de ir onde quiser
e no entanto prisioneiro
neste ano de 1962
exactamente
em Lisboa
Avenida de Roma número noventa e três
às três horas da tarde
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Neste ano de 1962
encostado a uma esquina da estação do Rossio
esperando talvez a carta que não chega
um amor adolescente
meu Paris tão distante
minha África inútil
aqui mesmo
aqui de mãos nos bolsos e o coração cheio de amargura
cumprindo os pequenos ritos quotidianos
cigarro após o almoço
café com pouco açúcar
má-língua e literatura
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Aqui mesmo a não sei quantos graus de latitude
e de enjoo crescente
solitário e agreste
invisível aos olhos dos que amo
ignorado por ti pequeno empregado de escritório preocupado
com um erro de contas
incapaz de dizer toda a minha ternura
operária de fábrica com três filhos famintos
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Aqui mesmo envolto na placidez burguesa
higienicamente limpo e com os papéis em ordem
vestido de nylon dralon leacril
com acabamentos sanitized
e lugar marcado junto do aparelho de TV
eu
enjoado de tudo e contemporizando com tudo
eu
peça oleada do mecanismo de trituração
eu
incapaz de suicídio descerrando um sorriso-gelosia
eu
apesar de tudo vivo apesar de tudo inquieto
apesar de tudo farto
eu
neste ano de 1962
exactamente
não ontem mas precisamente às três horas da tarde
pela hora oficial
exilado na pátria

VOANDO SOBRE UM NINHO DE CUCOS


Na Madeira, deputados suspendem um deputado e, posteriormente, suspendem a própria Assembleia regional (aguardo -sentado- comunicação ao país da Veneranda figura).
Em Felgueiras, condenada a três anos e três meses (pena suspensa, claro) e a perda de mandato, a D. Fátima com o mesmo apelido comicia com o povo e diz que se fez justiça, acrescentando que foi absolvida.
Em Lisboa, com cento e vinte mil professores na rua, a ministra dos ditos afirma na SIC que há professores que concordam com o modelo de avaliação.
Não sei se a propósito, a revista 'Única', do 'Expresso' vai repescar declarações de Diego Maradona, de 2004, quando fazia tratamento de desintoxicação: «Lá na clínica, há um tipo que diz que é Napoleão e outro que pensa que é S. Martinho. Quando digo que sou Maradona, eles não acreditam».
E eu, que não sou deputado, nem presidente de câmara, nem ministro, nem Napoleão, nem S. Martinho, nem Maradona, fico a pensar que, afinal, West Coast é apenas um convento de Rilhafoles com 92.389 km2 (mais ilhas adjacentes) com 10 milhões de doentes internados.
PM

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O ALGODÃO NÃO ENGANA


Deixo aqui o comentário que fiz ao 'post' «DEMOCRACIA SUSPENSA, CAVACO CALADO» do blogue 'Arrastão':


Cavaco é coerente. Democracia suspensa significa, para ele, tempo de silêncio. Foi assim no tempo de Salazar e M. Caetano, foi assim na recente viagem à Madeira. É assim agora.Cavaco não dar cavaco, é Cavaco no seu melhor.

PM



quinta-feira, 6 de novembro de 2008

UM IMENSO ADEUS

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PIF-PAF

MILLÔR FERNANDES

(Edição 'O Independente')

«Um rato tinha medo de gato. Nisso não era diferente de outros ratos. Pavor, tremor, ânsia, vida incerta. Mas, igual a todos os outros de sua espécie, o nosso rato teve, no entanto, um facto diferente em sua vida - encontrou-se com um mágico. Conversa vai, conversa vem, ele explicou ao mágico a sua sina e o seu pavor. O mágico então transformou-o exactamente naquilo que ele mais temia e achava mais poderoso sobre a terra - um gato. O rato, então, passou a perseguir os outros ratos mas adquiriu imediatamente um medo horrível de cães. E nisso também não era diferente de todos os outros gatos. A única diferença foi que tornou a se encontrar com o mágico. Falou-lhe então do novo medo e foi transformado outra vez na coisa que mais temia: cão. Cão, pôs-se logo a perseguir os gatos. Mas passou a temer animais maiores, como o leão, tigre, onça, boi, cavalo, tudo. Mágico vem e resolve transformá-lo, então, num leão, o mais poderoso dos animais. E o nosso ratinho, guindado assim à letra O da classe animal, passou então a recear quando ouvia passo de caçador. Então o mágico chegou, transformou-o de novo num rato e disse, alto e bom som:
Moral: - Meu filho, quem tem coração de rato não adianta ser leão.»

DOIS COICES NO TELHADO


Um deputado eleito da Assembleia Legislativa da Madeira está impedido de exercer funções por decisão de alguns colegas seus.
Significa isto que estão a ser violadas as mais elementares regras democráticas e constitucionais e, portanto, a instituição parlamentar madeirense não está a funcionar de maneira regular.
Por imperativo constitucional, o Presidente da República deve agir.
Vou esperar (sentado) pela comunicação ao país.
PM

AS CONTRADIÇÕES NO SEIO DO POVO

TÍTULO DO CORREIO DA MANHÃ


VALE BURLA BPN EM DOIS MILHÕES

PETIÇÃO (3ª FASE)

DO BLOGUE PITECOS

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PETIÇÃO


SALVEMOS A CLASSE OPERÁRIA DAS DOCAS DE LISBOA

Locais de subscrição:

- Bilheteiras da estação do 'Metro' do Terreiro do Paço

- Escritórios da Swissair

- Nova ponte de Entre-os-Rios

- Câmara Municipal de Felgueiras

- Um blogue junto de si

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

ESTÃO BEM E RECOMENDAM-SE

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ALFREDO BARROSO E OS «FILHOS DO BLOCO CENTRAL»



Ler aqui: http://tracogrosso.blogspot.com




O AFRO-AMERICANO

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Acabem com essa história do afro-americano.
Ou, então, sejam coerentes e escrevam: 'Um homem afro-americano ganhou as eleições e vai suceder, na Casa Branca, a um monstro euro-americano'.

Que tal?

PM

THE DAY AFTER


Olha, amigo, vai dar banho ao dono.
(E não te esqueças do desinfectante).

SIXTIES







YES, WE REMEMBER YOU
YES, WE CAN

DISSE CIMEIRA DOS AÇORES?

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Sem surpresa, ouço na SIC:

«O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou que tinha chegado o momento de 'um compromisso renovado entre a Europa e os Estados Unidos da América».
«Precisamos de um novo 'New Deal' (Novo Acordo) para um mundo novo. Espero sinceramente que, sob a direcção do Presidente Obama, os Estados Unidos juntarão as suas forças à Europa para possibilitar este 'Novo Acordo' em benefício das nossas sociedades e do mundo inteiro».

Ai, rica 'vidinha', a quanto obrigas...

PM


OBAMA






Para o Obama que chora a morte da avó, dois versos do Eduardo Aleixo:












Trepam raízes vacilantes de ausência,

E caem lágrimas de espanto

(Poema aqui ao lado em 'À Beira de Água')

terça-feira, 4 de novembro de 2008

600 MIL MORTOS

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YES, WE CAN!

UM IMENSO ADEUS


«A megalothymia, entendida como desejo de glória, foi fulcral para o primeiro pensador da era moderna, Nicolau Maquiavel,
romper decisivamente com a tradição aristotélica da filosofia política cristã medieval. Maquiavel é hoje conhecido sobretudo como o autor de uma série de máximas, chocantes pela sua franqueza, sobre a natureza brutal da política; por exemplo, que é melhor ser temido do que amado, ou que cada um deve manter a palavra dada apenas enquanto for do seu interesse fazê-lo. Maquiavel, o fundador da filosofia política moderna, acreditava que o homem se podia tornar senhor da sua casa terrena se seguisse o exemplo, não de como os homens devem viver, mas de como realmente vivem. Em vez de tentar aperfeiçoar os seres humanos pela educação, como ensinara Platão, Maquiavel procurou criar uma boa ordem política a partir da maldade humana: a maldade, se canalizada através de instituições adequadas, poderia ser posta ao serviço de objectivos positivos».

ÁSPEROS COSTUMES


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Se os EUA tivessem um Código do Processo Penal civilizado e um Código Penal modernaço, este brilhante gestor americano não passaria por esta selvática humilhação.
Não vai para Guantánamo, certo, mas os pulsos apertados daquela maneira devem causar incomodidade.
Bem, no fundo, a culpa é dele: meteu-se em curvas apertadas sem curar de, previamente, se naturalizar português.
PM

CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO

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Este réptil de aspecto asqueroso é um animal que não corre perigo de extinção graças à sua capacidade de adaptação às circunstâncias envolventes e à vertiginosa reprodução da espécie em ambiente de mudança.
Em Maio (o Primeiro) de 74, Portugal foi invadido por uma praga deles. Segundo notícias da época, iam, ao lado do proletariado, a caminho do socialismo...

Agora, com epicentro nos Estados Unidos, temos nova praga a nível mundial e é vê-los nas televisões, ouvi-los nas rádios, lê-los nos jornais e nos blogues para ficarmos a saber que o neoliberalismo nasceu de geração espontânea, que a política neoconservadora é coisa ultrapassada e que o primata George W. Bush governou oito anos sem o apoio de ninguém. É obra...

Têm razão: Wall Street, Iraque, Guantánamo nunca existiram.

PM


segunda-feira, 3 de novembro de 2008

UM IMENSO ADEUS

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«La gauche caviar, depuis l'origine, subit un procès en trahison. Pendant longtemps, ce procès fut mal fondé. Les classes pauvres ont besoin de recruter des alliés qui leur apportent idées, compétences, expertise et vision. Non qu'elles soient incapables de les formuler elles-mêmes, loin de là. Mais la contribuition d'hommes, au fait du monde, connaissant bien l'adversaire social et politique, est une aide précieuse dans le combat pour la réforme de la société. Pourquoi s'en priver? Le peuple n'a jamais regretté ces ralliements bourgeois ou aristrocatiques. Au contraire, il les a souvent placés, leur vie achevée, dans le Panthéon de sa mémoire. Gauche bourgeoise, gauche de l'élite, gauche caviar: nous avons décrit une composante légitime, permanente et utile de la gauche, en dépit de ses paradoxes.»

BEM PREGA S. TOMÁS

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Segundo o 'Diário Digital':

BPN: Bagão Félix defende revisão do sistema de supervisãoEx-ministro das Finanças no Governo PSD/CDS-PP, Bagão Félix defendeu, esta segunda-feira, a necessidade de uma revisão do sistema de supervisão do Banco de Portugal.
Questionado sobre a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN), na sequência de perdas acumuladas no valor de 700 milhões de euros, Bagão Félix, que já foi vice-Governador do Banco de Portugal, recordou, em declarações à TSF, que os processos de investigação desenvolvidos pelo banco central «demoram um tempo infinito, perdem-se no tempo e a culpa normalmente morre solteira», pelo que «as entidades de supervisão deviam actuar mais cedo».
«O governador do Banco de Portugal referiu que a supervisão não é espionagem. Agora entre não ter espionagem e chegar sempre depois das coisas acontecerem, é também estranho porque a supervisão é pela sua própria natureza prudencial, ou seja, preventiva», acrescentou.

Para que nem toda a culpa morra solteira, Bagão Félix devia informar-nos do que fez a bem da supervisão bancária quando desempenhou as seguintes funções:
- Administrador do Banco de Portugal
- Vice-Governador do Banco de Portugal
- Ministro das Finanças
- Membro do Comité de Supervisão Bancária do Instituto Monetário Europeu
- Presidente da Comissão Directiva do Fundo de Garantia de Depósitos.

Não vem resolver nada, mas é só para cultura geral.

PM

EH PÁ...


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Manifestamente, o homem gosta de ser fotografado.
Não há celebridade que venha ao Allgarve que não tenha de ser fotografada ao lado do senhor ministro.
Chegou o americano campeão olímpico de natação? Sai fotografia com o senhor ministro.
Está cá a Catherine Deneuve? Digam-lhe que espere um bocadinho para a fotografia com o senhor ministro.
O Michael Schumacher no autódromo de Portimão? O senhor ministro vai já a 200 à hora para tirar uma fotografia.
Por mim, tudo bem. Só acho estranho que o homem não tenha um assessor, um amigo, um familiar que lhe sussurre ao ouvido: «Eh pá, não faças concorrência desleal ao 'Emplastro' do FCP».
PM