terça-feira, 30 de setembro de 2014

HUMOR NEGRO


Segundo Moedas, nessa passagem pelo executivo, trabalhou "cada dia, cada hora, cada segundo para eliminar barreiras, eliminar procedimentos e criar novas oportunidades para as pessoas".

Notícias ao Minuto

DE OUTROS

A sua [de A. J. Seguro] “abstenção violenta” ficará para a história como uma página de vergonha para o PS e a sua colaboração de facto com o governo mais reaccionário de sempre feriu profundamente a imagem do PS.
José Vítor Malheiro
Público

PARA A HISTÓRIA DO FASCISMO 'MANSO'


INVESTIR NA FORMAÇÃO


Denúncia contra Passos dizia que ex-secretário-geral da JSD também era pago


GUERRA COLONIAL - BIBLIOGRAFIA


O SONHO DO MODELO SOCIAL CHINÊS

Comunicado Aumento do salário mínimo preocupa Comissão Europeia

O Governo e os parceiros sociais acordaram na semana passada o aumento do salário mínimo para 505 euros mas nem todos parecem estar satisfeitos. A Comissão Europeia reage com precaução, temendo que o Executivo retroceda em algumas medidas impopulares adotadas durante o perídodo da troika em Portugal, além de considerar tratar-se de um aumento com um impacto residual ou nulo no consumo mas que, em contrapartida, pode dificultar a vida às empresas. (Notícias ao Minuto)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A MODA DO PERDOA-ME



A selecção portuguesa de ténis de mesa sagrou-se campeã da Europa com uma vitória na final sobre a congénere alemã.
Passos, na bancada e apresentando boa (tecno)forma, num inconsciente acto de rebeldia, aplaudiu. Espero bem que, logo a seguir e depois de breve reflexão, tenha telefonado a frau Merkel a pedir desculpa.
Haja coerência!

ANGÚSTIA PARA O JANTAR

Álvaro Beleza

























Mantenha-se a trincheira de guerra, substitua-se a doença por ferimentos com estilhaços, substitua-se o carro parado por um Unimog, marque-se o jantar para o restaurante da 'Tia Alice', em Fátima, e aí temos um naco de prosa escrito por um cabo-miliciano enfermeiro, nas trincheiras da Guiné, em aerograma enviado para a sua madrinha de guerra, costureira em Penamacor.
Acontece, porém, que o naco de prosa transcrito é da autoria de um destacado dirigente político das hostes do eixo Penamacor / Poço do Bispo,  grupo insurreccional superiormente dirigido por Tozé Seguro, em luta intrépida contra os infiéis do eixo Lisboa / Cascais e publicado nas páginas de debate político de um jornal de 'referência'.
Bom, é o que temos. E, conhecidos os resultados das primárias no PS, não vale a pena bater mais nos ceguinhos. Agora, e para que se cumpra a promessa, resta pedir ao António Costa que, em 2015, depois de tomar posse, convide o Tozé e o Beleza para um jantar em S. Bento...
Cumpra-se a promessa e bom apetite! 

80







E DEUS CRIOU A MULHER...







E A MULHER, DECRÉPITA, APOIA A MARINE LE PEN...

GUERRA COLONIAL - BIBLIOGRAFIA


PRIMÁRIAS & MORTUÁRIAS - ELEIÇÕES, LDA




Mais do que as primárias socialistas, interessam-me as mortuárias coelhistas.

TICHAU



Muitos socialistas acharam bom o discurso de despedida de Tozé Seguro.
Eu acho que, sendo de despedida, só podia ser bom. 

MAFALDA - UMA MENINA INCONFORMISTA COM 50 ANOS DE IDADE


DE OUTROS


 "Um povo que não trata bem os seus velhos é um povo sem futuro (...) porque perde a memória"

 "Quantas vezes votamos as pessoas idosas a um abandono que não é mais do que uma eutanásia disfarçada"

Francisco
(Papa)

domingo, 28 de setembro de 2014

DE OUTROS

Nicolau Santos - Expresso

OUTRO TESTAMENTO




Quando eu morrer deitem-me nu à cova
Como uma libra ou uma raiz,
Dêem a minha roupa a uma mulher nova
Para o amante que não a quis.

Façam coisas bonitas por minha alma:
Espalhem moedas, rosas, figos.
Dando-me terra dura e calma,
Cortem as unhas aos meus amigos.

Quando eu morrer mandem embora os lírios:
Vou nu, não quero que me vejam
Assim puro e conciso entre círios vergados.
As rosas sim; estão acostumadas
A bem cair no que desejam:
Sejam as rosas toleradas.

Mas não me levem os cravos ásperos e quentes
Que minha Mulher me trouxe:
Ficam para o seu cabelo de viúva,
Ali, em vez da minha mão;
Ali, naquela cara doce.
Ficam para irritar a turba
E eu existir, para analfabetos, nessa correcta irritação.

Quando eu morrer e for chegando ao cemitério,
Acima da rampa.
Mandem um coveiro sério
Verificar, campa por campa
(Mas é batendo devagarinho
Só três pancadas em cada tampa,
E um só coveiro seguro chega),
Se os mortos Têm licor de ausência
(Como nas pipas de uma adega
Se bate o tampo, a ver o vinho):
Se os mortos têm licor de ausência
Para bebermos de cova a cova,
Naturalmente, como quem  prova
Da lavra da própria paciência.

Quando eu morrer...
Eu morro lá!
Faço-me morto aqui, nu nas minhas palavras,
Pois quando me comovo até o osso é sonoro.

Minha casa de sons com a morador na lua,
Esqueleto que deixo em linhas trabalhado:
Minha morte civil será uma cena de rua;
Palavras, terra onde moro,
Nunca vos deixarei.

Mas quando eu morrer, só por geometria,
Largando a vertical, ferida do ar,
Façam, à portuguesa, uma alegria para todos;
Distraiam as mulheres, que poderiam chorar;
Dêem vinho, beijos, flores, figos a rodos,
E levem-me - só horizonte - para o mar.

Quando eu morrer deitem-me nu à cova
Como uma libra ou uma raiz,
Dêem a minha roupa a uma mulher nova
Para o amante que não a quis.

Façam coisas bonitas por minha alma:
Espalhem moedas, rosas, figos.
Dando-me terra dura e calma,
Cortem as unhas aos meus amigos.

Quando eu morrer mandem embora os lírios:
Vou nu, não quero que me vejam
Assim puro e conciso entre círios vergados.
As rosas sim; estão acostumadas
A bem cair no que desejam:
Sejam as rosas toleradas.

Mas não me levem os cravos ásperos e quentes
Que minha Mulher me trouxe:
Ficam para o seu cabelo de viúva,
Ali, em vez da minha mão;
Ali, naquela cara doce.
Ficam para irritar a turba
E eu existir, para analfabetos, nessa correcta irritação.

Quando eu morrer e for chegando ao cemitério,
Acima da rampa.
Mandem um coveiro sério
Verificar, campa por campa
(Mas é batendo devagarinho
Só três pancadas em cada tampa,
E um só coveiro seguro chega),
Se os mortos Têm licor de ausência
(Como nas pipas de uma adega
Se bate o tampo, a ver o vinho):
Se os mortos têm licor de ausência
Para bebermos de cova a cova,
Naturalmente, como quem  prova
Da lavra da própria paciência.

Quando eu morrer...
Eu morro lá!
Faço-me morto aqui, nu nas minhas palavras,
Pois quando me comovo até o osso é sonoro.

Minha casa de sons com a morador na lua,
Esqueleto que deixo em linhas trabalhado:
Minha morte civil será uma cena de rua;
Palavras, terra onde moro,
Nunca vos deixarei.

Mas quando eu morrer, só por geometria,
Largando a vertical, ferida do ar,
Façam, à portuguesa, uma alegria para todos;
Distraiam as mulheres, que poderiam chorar;
Dêem vinho, beijos, flores, figos a rodos,
E levem-me - só horizonte - para o mar.

VITORINO NEMÉSIO

CABECINHA PENSADORA

DN

GUERRA COLONIAL - BIBLIOGRAFIA


sábado, 27 de setembro de 2014

DE OUTROS

Passos tentou ser tecnicamente rigoroso mas foi factualmente inverosímil. Ou trabalhou, durante três anos, à borla para uma organização que tinha objetivos puramente financeiros ou, para manter o regime de exclusividade, recebeu tudo como pagamento de despesas, expediente bem popular naquele tempo por permitir fugir aos impostos. Se fossem umas centenas de euros não deixaria de divulgar o montante e encerrava o assunto. Se forem valores semelhantes aos que foram divulgados não há viagem a Cabo Verde, em regime de voluntariado caridoso, que o justifique.

Daniel Oliveira

EXPRESSO

A PORNO-TRAGÉDIA

Sabe-se: Coelho, o Pedro Passos, tem um fraco pelas representações. Tentou mesmo a profissionalização na nobre arte de Talma. E, não fosse o rigor excessivo de Filipe La Féria nas provas de avaliação de artistas, tê-lo-íamos, hoje, no elenco da revista "Portugal à Gargalhada", ao lado dos nomes consagrados de Marina Mota, Joaquim Monchique, José Raposo, Maria João Abreu.
Mas a vida tem destas coisas... Rejeitado na comédia, Passos, o Coelho, viria a ser o grande protagonista da porno-tragédia "Portugal em Lágrimas" que se representa no Teatro de S. Bento, em sessões contínuas e de há três anos a esta parte, peça escrita por Milton Friedman e adaptada por Angela Merkel e Mario Draghi , com Durão Barroso a fazer de ponto.
Entretanto, pela pena de José António Cerejo, no jornal 'Público', soubemos que o artista Passos tinha dado os primeiros passos na representação ao serviço de uma ONG, lá pelos idos de 90. Consta que as despesas de representação eram chorudas, mas o cachet não foi revelado. Sigilo fiscal, disse ele.

GUERRA COLONIAL - BIBLIOGRAFIA


O PITROL


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O REPRESENTANTE QUE VIVEU ACIMA DAS NOSSAS POSSIBILIDADES

Passos reitera inocência: "Nunca enquanto deputado recebi qualquer valor da Tecnoforma"


O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira no parlamento ter "consciência de que não fez nada além das suas  obrigações legais", sublinhando que apenas teve direito a despesas de representação do Centro Português para a Cooperação.
EXPRESSO

ÉTICA DE COELHEIRA


"Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"

Pedro Passos Coelho
Março 2010

A CARTOLA DA UEFA

UEFA investiga Sporting por potencial violação do fair play financeiro


E não podemos pedir à UEFA para investigar também o fair play financeiro no Parlamento português?

DE OUTROS

RICARDO ARAÚJO PEREIRA
VISÃO

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

PERDIDO NA TRADUÇÃO

Sporting desconhece paradeiro de Shikabala

Provavelmente, alguém lhe terá dito "Chico, abala!"... E ele abalou.

A DINASTIA





D. MANHOLAS I




D. MANHOLAS II

DE OUTROS


Mário Soares No Governo de Passos são "todos uns ignorantes e idiotas"

OS FILHOS DA FRUTA

CM

O AUMENTO DA SALSICHA LARANJA


HÁ ESPELHOS NOS SALÕES DO BANCO DE PORTUGAL?

"Temos de pensar em mecanismos de antecipação da passagem à reforma de pessoas com longas carreiras que hoje já hoje se encontram em zonas de produtividade marginal decrescentes"
Carlos Costa
Governador do Banco de Portugal

(Quando me lembro dos casos BPN e BES, tendo a concordar com a proposta. Com uma pequena adenda: a começar pelos governadores e administradores do Banco de Portugal.)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O ESQUECIDINHO

CASO TECNOFORMA


EM ACTUALIZAÇÃO:PÚBLICO obteve cópias de dois documentos: um em que o actual primeiro-ministro pede o subsídio de reintegração e outro em que declara que esteve no Parlamento em regime de exclusividade.

DE OUTROS


«O Governo brinca connosco, o PS e os seus paladinos parece que nos não tomam a sério, o conceito de democracia foi substituído por aventuras momentâneas e pérfidas, as televisões enchem-se de chalaceiros ignaros, convertendo Portugal numa cegada brejeira mas cabisbaixa. E nós? Nós assistimos a tudo isto de braços cruzados.»

Baptista-Bastos
DN

O AUMENTO DA SALSICHA TECNOFORMISTA





O primeiro-ministro continua sem dizer se recebeu pagamentos do CPPC/Tecnoforma. Se o fez, é agora certo que não os declarou às Finanças. Mas qualquer investigação judicial deparar-se-á com um problema: o contabilista da empresa morreu, os donos à época são evasivos, e os próprios registos bancários não é certo que ainda existam. Às 21 horas de ontem ainda não dera entrada na PGR “qualquer pedido formal do primeiro-ministro”
Público


CASO TECNOFORMA

Passos não entregou declaração no TC em 1999

por Lusa, publicado por Miguel Marujo
Declaração de rendimentos que Passos Coelho estava obrigado a entregar no Tribunal Constitucional após terminar o mandato como deputado em 1999 não consta do arquivo da 4.ª secção daquele órgão de soberania, confirmou a Lusa.
DN


terça-feira, 23 de setembro de 2014

O AUMENTO DA SALSICHA EDUCATIVA, SEGUNDO O BURRO DA MORGADA DA APARIÇA


É A ÉTICA, ESTÚPIDOS!


Passos Coelho invocou "exclusividade”, Parlamento diz o contrário

No final do mandato, em 1999, o actual primeiro-ministro requereu o “subsídio de reintegração”, no valor de cerca de 60 mil euros, destinado a deputados em dedicação exclusiva. Na altura, apresentou no Parlamento todos os rendimentos declarados ao fisco, para provar a “exclusividade”. Ali não há nenhuma referência à Tecnoforma ou ao CPPC.
Público

INTERVALO MUSICAL

DEVER DE MEMÓRIA

Para acabar com certos equívocos: não houve fascismo manso (salazarista) nem fascismo 'liberal' (marcelista). Houve 48 anos de fascismo. Sem adjectivos. Ilustrações:

Durante mais de 30 anos António de Oliveira Salazar governou Portugal com punho de ferro. Através de um regime nacionalista, autoritário e repressivo despolitizou-se, desmobilizou a participação cívica dos portugueses e criou uma única e determinada imagem do país. Pretensamente sem conflitos, problemas, miséria e dificuldades, segundo a norma de «o que se parece é». Mas os homens e mulheres de então tinham fome, viviam amordaçados pelo lápis azul dos censores, controlados por escutas telefónicas ou violação do seu correio, intimidados pelos informadores que colaboravam com o regime. Atormentados pelas torturas da estátua ou do sono perpetrados pela PIDE. Julgados por tribunais fantoches onde a liberdade ficava à porta e onde os próprios advogados passavam a réus. Se a sua atitude fosse considerada suspeita eram saneados, impedidos de exercer a função pública, exilados ou deportados para campos de concentração, ou simplesmente assassinados. Estes homens e mulheres têm um rosto, sofreram a repressão, enfrentaram-na de forma corajosa e muitos morreram de forma heróica a combatê-la. São as Vítimas de Salazar.



segunda-feira, 22 de setembro de 2014

É A ÉTICA, ESTÚPIDOS!

Alegadamente, para não me meter em sarilhos, avanço com o 'alegadamente' protector.
Assim:
Alegadamente, nos idos de 90, o deputado jihadista neoliberal, Pedro Passos Coelho, recebia, enquanto deputado, um subsídio de exclusividade.
Alegadamente, para manter em forma o saldo bancário, a Tecnoforma depositava mais 5000 euritos por mês na conta do impoluto deputado.
Alegadamente, e durante dois anos, o impoluto deputado manteve-se distraído e não deu por nada. E só essa indesejada distracção o impediu de declarar ao fisco esses rendimentos aconchegantes.
Alegadamente, o primeiro-ministro jihadista neoliberal, Pedro Passos Coelho, campeão do rigor orçamental alimentado pela receita fiscal, evidenciando preocupantes sintomas da doença de Alzeheimer, não se lembra de nada.
Alegadamente, as infracções, os pecados, os crimes, o que quiserem, prescreveram.
Alegadamente, os 'comentadores' a soldo começaram a campanha de branqueamento.
Alegadamente, todos se esqueceram que as questões éticas não prescrevem.
Alegadamente, o jihadista neoliberal Coelho devia demitir-se e voltar à sua actividade de gestor de lixeiras.
Alegadamente, é assim que procedem as pessoas com um mínimo de vergonha na cara.
Alegadamente...

EM TEMPO:

Passos Coelho não tinha regime de exclusividade entre 1995 e 1999

O gabinete do secretário-geral da Assembleia da República esclarece que "não existe qualquer declaração de exclusividade entre novembro de 1995 e 1999" em nome de Pedro Passos Coelho.

VISÃO

Alegadamente, está uma questão esclarecida.
Alegadamente, falta esclarecer o resto.



DECLARAÇÃO DE AMOR


"Coração pende para Seguro"


Marcelo Rebelo de Sousa