sábado, 29 de março de 2014

COLISEU - 29 de março de 1974

"Cinco mil pessoas, de pé, deram os braços e em toda a sala do Coliseu se cantou, em coro com José Afonso, 'Grândola, Terra [sic] Morena'. (...) A multidão que já ouvira, na primeira parte do espectáculo, o quarteto de Marcos Resendo, o conjunto espanhol Vino Tinto, o duo Carlos Alberto Moniz-Maria do Amparo (...) Manuel José Soares, Carlos Paredes e o poeta José Carlos Ary dos Santos teve uma segunda parte em cheio. (...) Na segunda parte, subiram para o palco ao mesmo tempo, e depois da apresentação feita por Joaquim Furtado, Manuel Freire, José Barata Moura, José Jorge Letria, o quarteto Introito, Fernando Tordo, Adriando Correia de Oliveira e José Afonso. Cada um, por sua vez, chegou ao microfone e interpretou as suas canções.

O público começou então a participar no espectáculo. De tal modo que, quando José Jorge Letria se preparava para cantar a sua segunda canção, foi ele que teve de acompanhar o espectacular coral de cinco mil pessoas que lhe impuseram a canção. As palavras que Letria disse antes de começar a cantar, quando referiu a necessidade de todos cantarem juntos, foram proféticas. De tal modo que, quando José Afonso se aproximou dos microfones e disse que só ia cantar uma canção, 'Grândola, Terra [sic] Morena', os seus companheiros de espectáculo aprocimaram-se, deram os braços e, de imediato, a sala toda se levantou, imitou-os e entoou com eles o canto alentejano, acompanhado a voz com o ritmado do corpo balançado. Filas e filas da plateia, das bancadas, dos camarotes, das galerias, eram massas de gente, de braços dados como que a participar de um fantástico cerimonial. Depois, José Afonso ainda cantou 'Milho Verde' e voltou a repetir-se 'Grândola', repetindo-se o mesmo espectáculo impressionante, com a sala às escuras com as luzes de gala do Coliseu acesas."
 

"A Capital", edição de 30 de março de 1974

DE OUTROS

 «Mais, e para cúmulo, o autismo constante dos sistemas políticos e dos tecnocratas de Bruxelas, a que se somam a inevitável polarização dos espetros partidários e a financeirização das economias e das políticas públicas, só parecem ter um fim possível: o da eclosão de uma guerra física que se somará à guerra económica já em curso. Ora é precisamente neste contexto que o sentimento antialemão e a ideia de que estamos perante uma nova forma de nazismo (no que isso representa de pior) têm vindo a ganhar terreno na generalidade dos países da Europa do Sul e - muito em particular - naqueles em que mais se faz sentir esta nova forma de ditadura financeira que é a atual austeridade.»

Paulo Pereira de Almeida
DN

A BALADA DE S. BENTO COM MÚSICA E LETRA DO DUO PEDRO & PAULO

EXTREMA-DIREITA

Portugueses trabalham pouco, diz eurodeputado austríaco

O eurodeputado e cabeça de lista às eleições europeias do FPÖ (extrema-direita austríaca) afirmou que na União Europeia "só os alemães e os austríacos" é que trabalham, entre outras opiniões polémicas divulgadas esta semana.
"Todos se riem dos alemães e dos austríacos, dos portugueses aos [europeus] do Leste, dos suecos aos sicilianos, não se pode levá-los a sério, porque eles têm todos só um metro e sessenta", afirmou Andreas Mölzer, eurodeputado austríaco. Estas palavras foram proferidas num comício do FPÖ em Viena no mês passado, mas só foram publicadas esta semana pela revista do jornal alemão Süddeutsche Zeitung.
"Nós [alemães e austríacos] somos os únicos que cumprem horários. Somos os únicos que começam a trabalhar às nove em vez de às onze", disse ainda Mölzer, argumentando que a Europa vai a caminho de se tornar "o caos total".
DN

'GOLD' LAVA MAIS BRANCO, MAIS AMARELO E MAIS PRETO


sexta-feira, 28 de março de 2014

A KULTURA

Helder Macedo Portugal com pior política cultural mesmo em relação à ditadura

O escritor Helder Macedo lamenta que se esteja a "desfazer" tudo quanto foi feito após o 25 de Abril em Portugal, onde atualmente "não há censura, mas há neutralização", numa política passível de nem encontrar paralelo com a ditadura.
"Acho, sincera e honestamente - e isto não é uma coisa, de forma nenhuma, panfletária -, que nós temos o pior governo que se pode imaginar e que eu observei, mesmo pensando em termos do que foi a política cultural do tempo da ditadura", disse o escritor e professor emérito da Universidade de Londres, em entrevista à agência Lusa, em Macau, comentando os cortes "em tudo quanto é investimento cultural, no sentido amplo".
Na perspetiva de Helder Macedo, "não há censura, mas há neutralização", e tudo o quanto foi feito, designadamente em termos do desenvolvimento social e económico, nos últimos 40 anos, depois do 25 de Abril, "está a ser desfeito".
"Temos uma espécie de ditadura ideológica, aliás antiquadíssima, deste neoliberalismo totalmente tonto e 'ideótico'. Há muitas formas de ditadura e não é necessário que a ditadura se chame ditadura para verificar que pseudo-liberais podem marginalizar a maioria da população, que é o que está a acontecer em Portugal", criticou o poeta, romancista e ensaísta.
Para Helder Macedo, que foi secretário de Estado da Cultura no Governo de Maria de Lourdes Pintasilgo - o V Governo Constitucional -, "de facto, a situação portuguesa atual é lastimável". "É muito triste".
"Os portugueses, depois de terem investido em educação e de terem criado quadros, não têm emprego [e] têm de sair. Dantes, exportávamos mão-de-obra não especializada para trabalhar nas fábricas da Renault, por exemplo, agora exportamos doutorados. O país está a ser totalmente desinvestido", apontou o autor de "Viagem de Inverno", dando o exemplo da política de bibliotecas públicas.
Uma política que "fez com que muita gente em Portugal pela primeira vez (...) começasse a ler". "Está tudo a ser desfeito e está-se a criar de novo uma oligarquia tonta e atrasadinha que nem sequer está a acompanhar o desenvolvimento dos vários neoliberalismos que houve noutros países", disse, referindo "ideologias autocráticas e antiquadas de um elitismo feroz", em que "os ricos estão perfeitamente bem".
Helder Macedo não ignora a existência da "grande crise financeira" - que atingiu a Europa e até os Estados Unidos -, mas, advogou, "há várias maneiras de reagir a isso". E, neste contexto, "as prioridades portuguesas foram marginalizar a grande maioria da população". "Isso aí já não é crise: é ideologia e profundamente negativa".
Uma "ideologia" traduzida em cortes "em tudo o quando é investimento cultural no sentido amplo", descreveu Helder Macedo, referindo-se a áreas que vão desde a cultura, à assistência social, até à educação e à saúde.
Para o professor emérito do King's College na Universidade de Londres, autor do romance "Natália", é "trágico" o atual cenário de saída de milhares de jovens qualificados do país", onde o acesso ao ensino universitário também "vai ser cada vez mais difícil, porque as pessoas não podem sobreviver".
"Não estão a criar as possibilidades de as pessoas usarem aquilo que sabem. É um desinvestimento incrível", sustentou o escritor, recordando a Inglaterra - onde reside - que se encontra "cheia" de cientistas e de outros profissionais da área da saúde, provenientes de Portugal.
Helder Macedo está em Macau para proferir uma palestra subordinada ao tema "O Português e a Cultura Lusófona no Mundo de Hoje" e participar no júri do concurso de declamação de poesia do Instituto Politécnico de Macau e vai regressar a Londres "para mudar de camisa", para seguir, de imediato até Portugal.
No dia 10 de abril, em Lisboa, o autor de "Trinta leituras" irá falar sobre Manuel Teixeira Gomes, antigo Presidente da República (1923-25) e um "escritor muito ignorado e esquecido", mas com "obra extraordinária", que vai da ficção, com "Gente singular", "Sabina Freire" ou "Novelas eróticas", à crónica e ao ensaio, com "Miscelânea", "Inventário de Junho" ou "Cartas sem Moral Nenhuma".
Depois da evocação, Helder Macedo irá participar na conferência "A Ditadura Portuguesa. Porque durou, porque acabou", a realizar-se nos dias 22 e 23 de abril, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
"O que acho muito interessante é a parte dos testemunhos", apontou Helder Macedo, que se encontra na comissão científica da conferência, sublinhando que, além disso, em torno da mesma mesa juntar-se-á, por exemplo, Otelo Saraiva de Carvalho e a filha de Marcello Caetano.
Helder Macedo destacou ainda a sessão final da conferência, que "vai ser potencialmente a mais interessante de todas", e que irá coordenar, em que vão falar os três ex-presidentes da República da Democracia: Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.
Notícias ao Minuto

40 ANOS

ABRIL EM FESTA NA CINEMATECA
Abril em festa na Cinemateca
A programação de abril na Cinemateca volta os olhos para 1974 sob o mote “25 de Abril, Sempre | O Movimento das Coisas”, especialmente dedicado ao cinema documental feito em Portugal nos primeiros anos da revolução, organizado em colaboração estreita com a RTP, de cujo arquivo vêm boa parte das cópias de alguns dos títulos menos vistos deste período. No dia 25, a Cinemateca vai estar aberta com um programa especial. Também em destaque estão um Ciclo dedicado à obra de Mario Bava e a apresentação do título inédito de Orson Welles, “Too Much Johnson”, e sessões da secção “Diretor’s Cut” do IndieLisboa’14.

A retrospetiva concebida nos 40 anos do 25 de Abril, que terá uma segunda parte em maio, é organizada em abril a partir de três eixos fundamentais, reunindo um importante núcleo de filmes anteriores a abril de 1974 que revelam como “O Cinema Já era Novo”, estabelecendo uma ponte com as retrospetivas Paulo Rocha e Fernando Lopes, anunciando a prevista retrospetiva dedicada à obra de realizador e produtor de António da Cunha Telles, e onde figuram títulos como “O Mal Amado” de Fernando Matos Silva ou “Jaime” de António Reis; um conjunto de filmes de registo militante documentando e intervindo nos acontecimentos quotidianos do processo revolucionário em curso (PREC), muitos dos quais realizados coletivamente e produzidos para ou pela televisão, e que se intitula “Ação e Intervenção”; um núcleo designado “Por Uma Cultura Popular” constituído por filmes de cariz etnográfico e centrados na cultura popular. Balizado por “Brandos Costumes” e “Gestos & Fragmentos”, de Seixas Santos, a apresentar a 1 e a 30, o Ciclo inclui a apresentação de outros títulos centrais da filmografia de abril, como “Bom Povo Português” de Rui Simões, ou “Scenes from the Class Struggle in Portugal” de Robert Kramer, mas também de filmes menos conhecidos que o tempo foi tornando raridades de abril, e um foco sobre o cinema amador.
No dia 25, a Cinemateca abre as suas salas a um programa especial, dedicado às primeiras imagens e primeiros filmes da revolução, como o fundamental coletivo “As Armas e o Povo” e um restauro do mítico “Torre Bela” de Thomas Harlan, mas também “brutos” de imagens não montadas da cobertura televisiva desse dia. O programa detalhado é divulgado em breve.

As restantes sessões de abril foram esmagadoramente pensadas em “raccord” com o Ciclo, dando a ver filmes que refletem revoluções de vária ordem. Em "ante-estreia", a 4 de abril, Rui Simões apresenta o seu recente filme "Guerra ou Paz" onde faz um retrato da sua geração, dando voz a testemunhos de exilados. Com a 8 ½ Festa do Cinema Italiano, vão ser apresentados sete filmes do realizador de culto italiano Mario Bava, para além do filme inédito e inacabado de Orson Welles, “Too Much Johnson”, recentemente restaurado e apresentado em Pordenone. Entre o final de abril e o início de maio, acompanhando o IndieLisboa’14 e em colaboração com o festival, são mostrados uma série de filmes que refletem e dialogam com a história do cinema. 
Abril em festa na Cinemateca
em cima e foto de entrada: Jaime (António Reis, 1974)
no topo: Cravos de Abril (Ricardo Costa, 1976)

quinta-feira, 27 de março de 2014

DIA MUNDIAL DO TEATRO

Em Lisboa, o Teatro Nacional D. Maria II mostra-se com uma programação própria, mais dedicada ao público infantil. "A Porta" abre excepcionalmente neste dia (em dois horários). Mais tarde contam-se histórias musicais "No Tempo em que os Instrumentos Falavam" (13h e 17h30, no Átrio) e à noite,"20 Dizer", a homenagem do Trigo Limpo - Teatro ACERT, é uma viagem poético-musical. No Teatro Maria Matos, desenha-se o "Atlas" de Ana Borralho e João Galante. Noutro registo e noutra zona da cidade está "A Cantora Careca", um clássico do teatro do absurdo.
Na margem Sul do Tejo, a celebração começa cedo com "O Que Fica do Que Passa", com Teresa Silva num desafio de "apenas sentir", no Barreiro. À noite, chega a vez da comédia romântica e musical de Fernando Gomes "Viva o Casamento", inspirada no romance "Alves & Cia.", de Eça de Queirós. EmAlmada, é possível comprovar a intemporalidade da mais escandalosa obra de Molière, "Tartufo", com encenação de Rogério de Carvalho. "Prometeu"revela-se também neste dia em sombras japonesas, no Pinhal Novo.
Na Invicta, a festa é em grande. O Teatro Nacional São João (TNSJ) oferece entradas para os quatro espectáculos que tem em cena (dois por pessoa) para assinalar o Dia Mundial do Teatro no Porto. No próprio TNSJ, está em cena o último espectáculo de Ricardo Pais, "Al Mada Nada", que se estreou ontem. O Teatro Bruto regressa a Valter Hugo Mãe com "O Filho de Mil Homens", no Teatro Carlos Alberto. A Circolando regressou em força e comemora também o dia com a nova criação, "Paus e Pétalas", no Mosteiro de São Bento da Vitória. Este ano, o palco estende-se até a sítios inéditos, com estreias como a do Teatro do Vestido, que ocupa as divisões do Palacete Pinto Leito com "Até Comprava o Teu Amor (mas não sei em que moeda se faz esta transacção)".
Em Bragança, o absurdo de Beckett volta a palco com a Ensemble - Sociedade de Actores, que continua "À Espera de Godot". Esta peça integra o Vinte e Sete - Festival Internacional de Teatro, que decorre também em Vila Real e, como já é hábito, escolhe este dia para a abertura.
Descendo um pouco em direcção ao centro do país, Tondela assinala a ocasião com "Siameses", enquanto "Fausta" se apresenta em Coimbra, saída de um desafio proposto à escritora Patrícia Portela pelos actores Pedro Gil e Tonan Quito. Mais perto de Lisboa estão "Definitivamente as Bahamas", do Teatro da Rainha, que comemora em casa, nas Caldas da Rainha. EmOliveira do Bairro, em menor escala, mas sem perder a importância, está"O Teatro Mais Pequeno do Mundo".
Também há teatro gratuito mais a Sul, na costa alentejana, com Sines a mostrar o seu "Âmbulo".
Público

A BOLSA DOS REFORMADOS E OS REFORMADOS EM BOLSA

Jornal de Negócios

A COELHEIRA FRANCESA


E OS CARECAS VÃO PARA OS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO?

KIM JONG-UN

Norte-coreanos obrigados a ter penteado igual ao líder

Esta nova regra da Coreia do Norte foi introduzida na capital, Pyongyang, há cerca de duas semanas, e está agora a começar a ser aplicada no resto do país, de acordo com vários media asiáticos.

DN

quarta-feira, 26 de março de 2014

TUDO BONS RAPAZES

Presidente da China Three Gorges foi afastado após investigação a gastos dos gestores
Cao Guangjing abandonou o cargo de “chairman” da Three Gorges na sequência de uma investigação do Partido Comunista Chinês que detectou irregularidades na gestão da empresa, que é a maior accionista da EDP.
Jornal de Negócios

DE OUTROS



«A Europa tem sido o instrumento experimental de uma estratégia global de domínio por um só país: a Alemanha, que não conseguiu, com duas guerras, alcançar a expansão de agora, através das capitulações de quem devia colocar-se na primeira linha da resistência.»

Baptista-Bastos
DN

SUGESTÃO


terça-feira, 25 de março de 2014

FRASES SOLTAS




«Ora o atual Governo é, como se tem visto, de extrema-direita, dirigido por uma coligação populista.»

Mário Soares
DN

O ANÓNIMO DE MÃOS LIMPAS




"Eu estava em cima, na torre [do M47]. Ele [brigadeiro Junqueira dos Reis, segundo-comandante da Região Militar de Lisboa] subiu a grade do meu carro e foi para cima da grelha. Eu estava em sentido. Ele disse-me:
'Sabe trabalhar com isso, nosso cabo?' Eu disse: 'Pouco.' Tentei compor... 'Fui improvisado para aqui. Sei pouco trabalhar com isto.' O brigadeiro disse: 'Dá fogo já a direito.' 'Dá fogo' era virado pr'aqueles [a coluna da Escola Prática de Cavalaria, de Santarém]. Eu disse: 'Vou ver se consigo, mas eu não sei.' E ele só me respondeu: 'Ou dá fogo ou meto-lhe um tiro na cabeça!' Pegou na pistola, vinha vestido de brigadeiro, mesmo. E eu então meti-me dentro da torre. Aquilo tem uma porta, fechei-a e disse para o condutor: 'Fecha as portas também.' Eu, fechando-me dentro do carro, ninguém abre, porque aquilo é blindado, entende? Podia marrar lá com a cabeça que não me encontrava."

(Excerto do livro "Os Rapazes dos Tanques"

CREMATÓRIO EM LUME BRANDO

«I»

CHAMEM O INEM QUE A D. TEODORA ESTÁ A SENTIR-SE MAL!

A presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, deixou aos deputados do PSD uma nova forma de cobrar impostos no pós-troika: taxar os levantamentos que são feitos nas contas bancárias onde são depositados os salários e as pensões.
Público

O paSSo a paSSo do PaSSos

Diferença entre muito ricos e muito pobres continuou a subir em Portugal

Público

SUGESTÃO


FRASES SOLTAS

"Cada tempo tem o seu fascismo"


Primo Levi

'Só vamos sair desta situação empobrecendo' - MISSÃO CUMPRIDA

Mais de 40% dos desempregados em risco de pobreza

Mais de 40% dos portugueses desempregados estavam em risco de pobreza em 2012, uma subida de 1,9 pontos percentuais face a 2011, de acordo com o Inquérito do INE às condições de vida e rendimentos dos portugueses.
Em Portugal, o risco de pobreza afecta 18,7% dos portugueses, mas são os desempregados os mais vulneráveis a esta situação, onde a percentagem sobe para 40,2%. Mas se a estes se juntarem os portugueses inativos, a taxa sobe para 69,7%.
DN