sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

PRAXE

Ricardo Araújo Pereira - Visão

O PENSAMENTO COMPLEXO DE UM HUMORISTA DO EXPRESSO

Disse Pedro Abrunhosa: «O grande capital percebeu que não precisa da democracia para nada». E Henrique Monteiro, humorista e eterno candidato a quinto gato fedorento, sai a terreiro e avisa os incautos, na sua coluna do 'Expresso online': «Demasiado básico? Com certeza, mas é o que faz caminho por certa esquerda».
Quem sabe, de Henrique Monteiro, o que dele disse José António Saraiva, nas suas 'Confissões', sabe do artista apenas o básico. Mas quem leu o filósofo Edgar Morin e o seu 'pensamento complexo' sabe, pelo elevado número de citações, que a grande fonte de inspiração do francês foi a monumental e complexa obra de Monteiro, no domínio das complexidades do pensamento e da vida.
A esquerda que leu Marx mas não leu Monteiro será sempre uma esquerda básica. Uma esquerda que se queira culta, complexa, evoluída tem de completar a sua formação ideológica com o estudo das obras completas do comendador Marques de Correia. 'O Capital' e o 'Manifesto de 1848', obras menores de um filósofo menor do século XIX, são insuficientes. A modernidade, o futuro chamam-se Monteiro, Henrique Monteiro.
Aprendam.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

FRASES SOLTAS



"Grande capital percebeu que não precisa da democracia"

Pedro Abrunhosa

OS SACRIFICADOS PELA PÁTRIA

Sociedade da família Soares dos Santos no topo dos benefícios fiscais em 2012

A Sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS foi a empresa privada que recebeu mais benefícios fiscais relativos ao ano fiscal de 2012, com 79,9 milhões de euros. A empresa só é ultrapassada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), com 118,2 milhões de benefícios, a única entidade da lista publicada pelo Ministério das Finanças que ultrapassa os cem milhões de euros.
A Sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS era a holding que, até ao início de 2012, concentrava as acções através das quais a família Soares dos Santos controla empresas como o Pingo Doce, via Jerónimo Martins. No entanto, em Janeiro desse ano, passou as acções para uma holding com o mesmo nome, com sede na Holanda.
Público

SÓ NOS SAEM 'DUXES'

Meco: TVI faz reconstituição do ritual de praxe

Praxados faziam prova para continuarem a ser os representantes do seu curso. Podem ter estado presentes mais pessoas na praia. Ritual já tinha sido feito e tinha corrido bem

EM NOME DOS LIVROS


Porto Editora é a nova editora de Saramago

As herdeiras do Prémio Nobel da Literatura escolheram a editora Porto Editora para substituir a Editorial Caminho que durante os últimos 35 anos publicou toda a obra de José Saramago.
DN

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A JSD SEM MÁSCARA

Há quem considere que a equiparação do neoliberalismo ao nazismo (nos seus fins últimos) é um excesso.
Para esses, aqui vai mais uma prova:
«Todos os direitos das pessoas podem ser referendados.» Bolsou, na TVI24, um tal Hugo Soares, deputado da JSD.
O comboio continua em andamento e a ganhar velocidade...

A PRAXE - TECNOLOGIAS E DESUMANIDADES

Lusófona não vai proibir praxes na sequência da tragédia do Meco

(Nada que me espante. O que me deixa verdadeiramente perplexo é o facto de a 'Lusófona' ainda ter caloiros...)

3D



A esquerda lá continua no seu movimento 3D:

- DESUNIÃO
- DESACORDO
- DERROTA

O costume. 'Eles' agradecem.

DE OUTROS

«Tal como no tempo da Inquisição, quando a nossa elite intelectual e comercial foi expulsa por um catolicismo fundamentalista, sem cuidar dos danos para os interesses do País e do império que tal hemorragia iria causar, temos hoje um Governo que saúda a emigração forçada de dezenas de milhares de jovens licenciados, sem avaliar o que significa regredir décadas na criação de uma massa crítica capaz de imaginar e construir novas saídas para a crise nacional. O analfabetismo crónico da população portuguesa sempre foi um fator de desvantagem, tanto em relação aos países protestantes como aos católicos. Quarenta anos de democracia quase venceram esse estigma. O que não foi possível foi derrubar a iliteracia funcional de uma falsa elite, que dentro do Estado manda sem mérito para tal.»
Viriato Soromenho Marques
DN 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

DE OUTROS

«A irresponsabilidade do universitário que aprecia a praxe tem muitos anos e uma razão de ser: a perpetuação de um espírito de casta. Essa espécie de gente começa a praticar a humilhação ao próximo na universidade para depois poder continuar a praticá-la nas Goldman Sachs desta vida, onde a lei do mais forte invariavelmente impera, e é preciso aprender a baixar a cabeça para os que estão em cima e a pisar o pescoço dos que estão em baixo. Porque isto, de facto, anda tudo ligado. Como é da tradição.»
João Miguel Tavares
Público

SUGESTÃO


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

FORMAÇÃO DE ELITES


Mariano Gago considera que praxes educam para o fascismo


DE OUTROS

OPINIÃO

Auschwitz: lembrar para quê?

Parafraseando Imre Kertész, “o verdadeiro problema de Auschwitz é a sua própria existência e, mesmo com a melhor vontade do mundo, ou com a pior, nada podemos fazer para mudar isso”.
Público

DEVER DE MEMÓRIA

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

DEVER DE MEMÓRIA


FRASES SOLTAS




 «Ponham a Presidência no Panteão, e será um corrupio de candidatos. Aliás, o Panteão é o sítio ideal para fazer de morto, a mais comum das funções presidenciais.»

Ferreira Fernandes
DN

domingo, 26 de janeiro de 2014

MEDITAÇÃO EM DÓ MENOR OU O TIROCÍNIO PARA UMA SECRETARIA DE ESTADO

Público

MUNIQUE SEM SAIAS

A atribulada vida amorosa de François Hollande não me interessa absolutamente nada. Aliás, a história de cordel que por aí corre mais parece uma réplica de 'esquerda' ao filme série 'B' protagonizado pelo anãozinho de direita que o antecedeu. E em ambos os casos aparecem protagonistas femininas de múltiplos talentos,   excelentes atributos físicos e com a ambição de chegarem ao lugar de primeiras- damas de França.
O que me interessa saber, hoje, de François Hollande é que ele é um Edouard Daladier tardio, um capitulacionista reles e disposto a assinar um novo acordo de Munique.
O acordo de 1938 levaria a França, pouco tempo depois, a ter de pagar à Alemanha as despesas das tropas de ocupação. Vamos ver o preço da ignomínia hollandesa. Esperemos só um pouco. 




O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO - PRINCÍPIO, MEIO E FIM


Já sabíamos como, na Lusófona, se acabavam cursos para acesso ao relvado da fama e da fortuna.
Sabemos agora como eles começam:
http://www.tvi24.iol.pt/iol-push---sociedade/meco-ana-leal-lusofona-universidade-tvi24/1531527-6182.html

VIA ÚNICA


O PCP criticou, os secretários de Estado levantaram-se e foram embora


Teresa Morais e Sérgio Monteiro o deixam plenário ignorando perguntas do PCP sobre a concessão dos CTT. Comunistas vão levar episódio à conferência de líderes.
Público

sábado, 25 de janeiro de 2014

FRASES SOLTAS



«O ministro Nuno Crato poderia juntar-se ao general Heinz Guderian na galeria dos criadores de operações-relâmpago, fulminantes e destrutivas.»

Viriato Soromenho Marques
DN

DE OUTROS

Os seis mortos da praia do Meco (e o único sobrevivente dessa excursão nocturna) frequentavam a Universidade Lusófona. Todo o mal vem daí.
As dúzias de instituições que se declararam “universidades” não tinham qualquer espécie de semelhança com a verdadeira coisa. Os professores eram, de maneira geral, pequenas personagens do antigo regime, muitas sem qualificação bastante e quase todas para além da idade de aprender e mudar. A maioria do chamado “corpo estudantil” fora antes rejeitado pelo Estado e pagava uma exorbitância pelo “ensino” que recebia. Cada “universidade privada”, fosse de que forma fosse, acabava por se tornar um negócio, a favor de obscuras direcções que não dependiam de nenhuma autoridade idónea. Mas, no meio disto, precisavam de prestígio.
Para o “prestígio” escolheram usualmente três caminhos: grandes cerimónias, imitadas de universidades medievais; trajos de professores de grande pompa e circunstância; e uma total liberdade para as “praxes”. Numa altura em que pelo Ocidente inteiro se abandonavam as “praxes” pela sua brutalidade e pela sua absoluta falta de sentido no mundo contemporâneo, Portugal adoptou com entusiasmo essa aberração. Tanto as direcções como os professores não abriram a boca e menos puniram os delinquentes, que de resto não se escondiam e até se gabavam. Do Minho ao Algarve nasceu assim uma nova cultura, cada vez mais sádica e tirânica, que variava na proporção inversa da qualidade académica da instituição em que se criara. Nas cidades chegou ao seu pior.
Vasco Pulido Valente
Público

DE OUTROS

Ao institucionalizar a obediência aos mais absurdos comandos, a humilhação dos caloiros perante os veteranos, a promessa era a do exercício futuro do mesmo poder de vexame, mostrando como o único conteúdo da praxe é o da ordem e do respeito pela ordem, assente na hierarquia do ano do curso. Mas quem respeita uma hierarquia ao ponto da abjecção está a fazer o tirocínio para respeitar todas as hierarquias. Se fores obediente e lamberes o chão, podes vir a mandar, quando for a tua vez, e, nessa altura, podes escolher um chão ainda mais sujo, do alto da tua colher de pau. És humilhado, mas depois vingas-te. 
Nos dias de hoje continua para mim evidente o papel deste tipo de rituais na consolidação de uma vida essencialmente amorfa e conservadora, desprovida de solidariedade e intervenção social e política, subordinada a todos egoísmos e disponível para todas as manipulações. Aliás, a evidente ausência do movimento associativo estudantil da conflitualidade dos dias de hoje e a fácil proliferação das “jotas” nessas estruturas, tanto mais eficaz quanto diminui a participação dos estudantes em qualquer actividade que não seja lúdica (numa recente eleição na Universidade do Porto para um universo de 32000 estudantes participaram 2000, em contraste com uma muito maior mobilização dos professores num processo eleitoral do mesmo tipo), acompanham a generalização da submissão à praxe. De facto, a praxe mata, às vezes o corpo, mas sempre a cabeça.
J. Pacheco Pereira
Público

A ESPERANÇA


O SPD está a servir de escalfeta à senhora Merkel.
O Hollande anda a 'trair' a primeira-dama francesa e a trair o 'socialismo'.
E à Europa só resta uma esperança: este rapaz das jotas que veio expressamente das Caldas para nos salvar. 
Haja esperança! Haja fé! Longa vida ao camarada das Caldas!

O GUARDADOR DE RETRETES




http://videos.sapo.pt/EfSfUWF4yUGibmLa3Oeu

TRANSPARÊNCIA NA KOELHEIRA

DN

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

AVISO

CUIDADO-CUIDADO-CUIDADO-CUIDADO
 
Se receberes um mail com "Vamos vencer a Crise" ou "Isto está a correr bem" no assunto, não abras. É um vírus muito destrutivo.

Clicas e sai um ministro que te come a reforma ou o ordenado, o posto de trabalho, a casa, os subsídios, as comparticipações nos medicamentos, as escolas dos teus filhos e o que ainda tiveres no frigorífico.

Para te livrares dele tens de reinstalar o país e esperar que o Cavaco termine o mandato. 

Este aviso é real.

Alerta os teus amigos.

Partilha!!!

QUANDO OS 'MERCADOS' NÃO DISTINGUEM UM LIVRO DE UM CHOURIÇO...

Miguel Sousa Tavares abandonou grupo Leya, que não considera "vocacionado para a edição de livros"

Grupo Leya deixará de editar obras de José Saramago

João Tordo deixa grupo Leya e vai ter nova editora para o seu próximo romance

 Mário de Carvalho sai do grupo Leya e leva todo o seu catálogo

Também no ano passado o catálogo da poeta Sophia de Mello Breyner Andresen, mãe de Sousa Tavares, saíra da Leya para o outro grande grupo português, a Porto Editora.



José Eduardo Agualusa é o novo autor da Quetzal



FRASES SOLTAS

"A Leya partiu do princípio que juntando várias editoras faziam sinergias e conseguiam fazer melhor, mas isto não é como juntar as salsichas Nobre com as salsichas Aveirense”.

Miguel Sousa Tavares
Público

DE OUTROS

« Lamento é que a esmagadora maioria dos preopinantes na Imprensa, nas rádios e nas televisões vivam de um precaucionismo colaborante, que os encharca de nojo e de vilipêndio. As técnicas de sedução pelo dinheiro e pelo favor têm resultado, lamentavelmente. E é com desolação que assisto às quebras de compromisso moral, com que jornalistas, comentadores e afins soçobram, a troco do estipêndio ou de uma falaciosa por efémera "consideração" do poder.»
Baptista-Bastos
Jornal de Negócios

LÁ SE VAI A PARCERIA ESTRATÉGICA ANGOLA-BRASIL...

Justiça brasileira nega 'habeas corpus' a general angolano

A Justiça brasileira negou um pedido de cancelamento de mandado de prisão preventiva para o general angolano Bento dos Santos "Kangamba", solicitado em 17 de janeiro, informou hoje à Lusa a assessoria do Tribunal responsável.
Bento dos Santos responde num processo por crime de associação criminosa, favorecimento da prostituição, tráfico internacional de pessoas e cárcere privado. O general foi considerado o principal financiador de uma rede de tráfico de mulheres brasileiras levadas para Angola, Portugal, África do Sul e Áustria.
DN

UM IMENSO ADEUS


Morre cão que ficou 9 anos junto da sepultura do dono

Depois de ter provas de uma longa e inabalável fidelidade, morreu o cão que, ao longo dos últimos nove anos, nunca se afastou da sepultura de seu dono num cemitério da localidade argentina de Rosário.
DN

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

IMPERDOÁVEL OMISSÃO



Essencial, a não perder, o número 'hors-série' de "Le Nouvel Observateur", publicado este mês, sobre os grandes pensadores de hoje.
Mas, imaginem!, sobre esse importantíssimo filósofo português do século XXI que dá brado em todos os ateliês parisienses de alta costura nem uma palavra.
Confirma-se: no melhor pano pode cair uma nódoa...

UM TEXTO IMPERDÍVEL

«A nitidez que existia nas velhas ditaduras, os claramente vistos Bem e Mal, a ausência de dúvida nas causas, os perigos a que o corpo se arriscava, alimentavam plenamente a alma. Não era porque o inimigo tinha um rosto que a resistência se tornava articulada com a própria vida, como uma moral. Não tinham rosto os espiões da PIDE. Havia nomes, sim. Mas também temos nomes agora. A diferença é que o novo poder não ameaça directamente com prisão e com tortura. Por um reflexo quase biológico, a violência, o assassinato, o corte da estrutura vital cria mais vida. Era esse o princípio que levava uma revolução a triunfar.

O grande golpe é o que se dirige à alma. O meu sentido de “alma” é o que vem da anima latina, claro está, a instilação da vida que nos torna activos e pensantes. Qualquer torcionário aprende cedo que a alma não se tira com a faca mas com manobras de desorientação e de abatimento. O sopro anímico extingue-se depressa, bem mais depressa que o bater do coração, e sem sujar. “Desanimados”: eis a nossa condição. Bem mais difícil de remediar do que a de meros “oprimidos”, pela diferença que existe entre ter ânimo e não ter. 

O ânimo requer o alerta dos sentidos. Não por caso, entre os soldados na batalha, alma era sinónimo de coragem. É de coragem que necessitamos, da coragem de ver e rejeitar.»


Hélia Correia
Público

Ler na íntegra: http://lifestyle.publico.pt/artigo/329736_com-respeito-as-palavras

DE OUTROS



«Sejamos mais explícitos: se os livros com pequenas tiragens desaparecerem, o futuro não existirá. O primeiro livro de Kafka teve uma tiragem de 800 exemplares. A primeira obra de Brecht mereceu 600 exemplares. E se alguém tivesse decidido que não valia a pena?»
Klaus Wagenbach (Livreiro)

Citado por André Schiffrin em 'O Negócio dos Livros'

SUGESTÃO


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

POESIA

Pedro filosofal

O mulo pula e avança
como suástica colorida
entre as mãos de uma criança.

ORIENTEM-SE! ARRANJEM UM GPS DESTES





http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/tvi24-colegios-gps-tvi24-buscas-pj-ana-leal/1530409-4071.html

MANUAIS ESCOLARES DO BLOCO CENTRAL

Colégios GPS suspeitos de corrupção

O Grupo GPS é presidido pelo ex-deputado socialista António Calvete e conta com vários ex-governantes, tanto do PS como do PSD.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/colegios-gps-suspeitos-de-corrupcao=f851769#ixzz2r5FWnZO4

DE OUTROS

«O Presidente François Hollande aproveitou o espanto do mundo com as proezas eróticas de um distribuidor de pizza não sindicalizado, para anunciar a sua capitulação incondicional perante a chanceler Merkel e a deriva da austeridade que se tornou na religião de Estado da Europa. A comédia é mesmo hilariante, quando nos apercebemos de que aquilo que os jornalistas esperavam, nessa conferência de imprensa, seria uma "explicação" sobre longas noites brancas, completadas por croissants retemperadores, trazidos por diligentes pretorianos. Afinal, as palavras de Hollande soaram como uma reedição dos sabres prussianos chocando na mobília da Sala dos Espelhos do Palácio de Versalhes, em 18 de janeiro de 1871. Hollande revelou-se um político banal. Daqueles que mentem, deliberadamente, para ganhar eleições. Mas, desta vez, Marx não tem razão. A comédia de Hollande não repete nenhuma tragédia anterior. Pelo contrário, antecipa uma calamidade que se tornará praticamente inevitável. Hollande acabou de oferecer não só a vitória nas Europeias à Frente Nacional como escancarou as portas da Presidência a Marine Le Pen. A crise vai deslocar-se da periferia para o coração da Europa, prometendo um espetáculo de "som e fúria". Todos seremos atores. Quer queiramos quer não.»
Viriato Soromenho Marques
DN

DE OUTROS

Passos prepara as condições de escravidão política da figura presidencial.

Não sei o que acontecerá ao sistema política em Portugal se se deixa Passos Coelho voltar a trilhar o caminho da subversão do equilíbrio e separação de poderes. Depois de dois anos de atalaia ao Tribunal Constitucional, vira-se de novo contra o papel do Presidente da República, ele que há muito que meteu Cavaco Silva no bolso. e já está à procura de um ser débil para o futuro. Atenção a este rapaz. Precisa de quem o trave
 

MANIFESTO ANTI-GOEBBELS

"A fome de cultura é a raiz de todas as fomes"



Soromenho Marques e Pedro Abrunhosa são dois dos subscritores do "Manifesto contra a crise", que vai ser apresentado dia 29 na Fundação Gulbenkian.
"Portugal está a empobrecer duplamente. A fome de cultura é a raiz de todas as fomes. A prazo, estamos a hipotecar o nosso progresso porque estamos a expulsar perdulariamente os nossos melhores jovens para o estrangeiro, sem fazer nada fazer para os fixar cá", disse ao Expresso o historiador José Eduardo Franco, 'pai' do projeto inicial do "Manifesto contra a crise", que já foi assinado por mais de 130 artistas, escritores, investigadores e outros trabalhadores intelectuais.
"Considero que o aspeto mais positivo da nossa adesão à Uniao Europeia foi a criação de uma elite altamente qualificada. E agora estamos a expulsá-los, e ao fazer isso estamos a contribuir para prejudicar irremediavelmente o país a prazo", acrescentou José Eduardo Franco: "Estamos a expulsar o nosso ouro. Daqui a uns anos vamos ter de os comprar se os quisermos cá ter de novo". 
O "Manifesto contra a Crise - Compromisso com a Ciência, a Cultura e as Artes em Portugal" vai ser apresentado no próximo dia 29, às 18h30, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, e pretende "tornar pública a relevância estratégica da ciência, da cultura e das artes para o nosso futuro, como comunidade política aberta e dinâmica.
No dia 29, vai ser aberta uma plataforma pública para subscrição do Manifesto.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-fome-de-cultura-e-a-raiz-de-todas-as-fomes=f851670#ixzz2r3SF2itA

NOTÍCIAS DO CAMPO DE EXTERMÍNIO

Saída de pessoas qualificadas para o estrangeiro "é positiva"


"A exposição de quadros portugueses qualificados no Mundo inteiro é uma mais-valia para Portugal", disse ao Expresso, em Paris, o secretário de Estado da Inovação.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/saida-de-pessoas-qualificadas-para-o-estrangeiro-e-positiva=f851777#ixzz2r3Z7mrYl

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O PERFIL


PaSSos Koelho já definiu o perfil que não quer num candidato à presidência da República. A seu tempo, definirá o perfil do seu preferido para suceder a Américo Thomaz. Aguardemos.
E, aguardando, admitamos: um candidato cordato, corta-fitas, bronco no falar, analfabeto funcional, com amigos na pide, na legião e no bpn, enfim, um patriota habituado a viver 'normalmente'.
E, continuando a aguardar e a admitir, acrescentemos: preferencialmente eleito por um colégio constituído pela Assembleia Nacional, Câmara Corporativa, Representantes municipais e Conselhos legislativos do Ultramar.
Os merkados apreciariam.