A assinatura de um protocolo de colaboração entre a Associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória! e a Câmara Municipal de Lisboa para a realização da exposição “A Voz das Vítimas”, no Aljube, para a feitura de Roteiros da Memória e para a produção de um Memorial às vítimas da PIDE, é o resultado de três anos e meio de esforços de centenas de activistas do NAM.
Sem a acção de protesto contra a transformação da ex-sede da PIDE em condomínio fechado, realizada em 5 de Outubro de 2005, junto daquele edifício, por um punhado de antifascistas, não se falaria hoje tanto na preservação da memória dos crimes da ditadura e da resistência antifascista. A entrega do edifício do Aljube à Câmara Municipal de Lisboa e o compromisso de ali instalar, em 2011, o tão desejado Museu da Resistência e da Liberdade, tem um alto significado para os ex-presos políticos, para os capitães de Abril e para todos os antifascistas.
A Direcção da Associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!, orgulhosa do protocolo alcançado, vem agradecer publicamente o papel primordial dos primeiros activistas do NAM, cujos nomes constam da acta da reunião fundadora do Movimento Cívico “Não apaguem a Memória!”, realizada em 8/10/2005, e, através deles, a todos quantos colaboraram, desde essa data, na luta pelo Museu da Resistência e da Liberdade. Sem eles, nada disto teria sido alcançado. Eis os seus nomes:
Ana Gaspar, Artur Pinto, Catarina Prista, Garcia Pereira, Henrique Sousa, João Almeida, Júlia Coutinho, Lúcia Esaguy, Maria Emília Neves, Marília Lopes Guerra, Martins Guerreiro, Villalobos Filipe e Vítor Santos.
Uma última palavra de apreço ao coronel Vasco Lourenço e à Associação 25 de Abril, pela disponibilidade manifestada para o funcionamento do NAM na sua sede durante um largo período.
A Direcção da Associação Movimento Cívico Não Apaguem a Memória!
14 de Maio de 2009