terça-feira, 31 de maio de 2016
DE OUTROS
Fascismo é quando um homem quiser
ANTÓNIO ARAÚJO
Em 2016, o panorama editorial português fica marcado pela publicação de dois best-sellers altamente tóxicos: O Pavilhão Púrpura, de José Rodrigues dos Santos, e A Minha Luta, de Adolf Hitler.
Público
segunda-feira, 30 de maio de 2016
O NEO-COELHISTA
Francisco Assis é um confesso reaccionário, um 'novo filósofo' tardio e bimbo, um Bernard-Henri Lévy de pacotilha, um André Glucksmann pacóvio de Amarante, um pascácio capturado pelos néons do neo-liberalismo.
Não é pois de estranhar o ódio com que distingue o governo do seu partido e a coligação de esquerda que lhe dá apoio parlamentar.
Estranho, estranho é o facto de três jornais 'de referência', o DN, o Expresso e o Observador, no mesmo dia, terem dado palco e luzes à criatura para que bolsasse as habituais diatribes contra a esquerda...
Não é pois de estranhar o ódio com que distingue o governo do seu partido e a coligação de esquerda que lhe dá apoio parlamentar.
Estranho, estranho é o facto de três jornais 'de referência', o DN, o Expresso e o Observador, no mesmo dia, terem dado palco e luzes à criatura para que bolsasse as habituais diatribes contra a esquerda...
domingo, 29 de maio de 2016
CONFISSÕES DE UMA ALFORRECA
"Este Governo parece de gestão. Estamos prisioneiros do BE e do PCP"
Francisco Assis (Expresso)
Assis: É "uma deturpação da realidade" dizer que Passos é um neoliberal
DN
"A coligação não trouxe nada de bom ao país"
Francisco Assis (Observador)
DE OUTROS
As toupeiras também têm coraçãoJOÃO QUADROS Um espião português foi detido, em Roma, por suspeita de estar a vender segredos a um funcionário dos serviços de informações da Rússia.
A primeira pergunta que me ocorre é: será que isto conta como exportações? Pode haver aqui um mercado a explorar. A quanto estará o barril do segredo?
Eu sou péssimo a guardar segredos. Nota-se logo que estou a esconder alguma coisa. Mesmo que essa coisa não tenha nada a ver com a pessoa que está à minha frente. Jamais conseguiria guardar o terceiro segredo de Fátima, como fez a irmã Lúcia. Haveria de acabar por contar ao oftalmologista. Percebo, perfeitamente, que um espião tenha necessidade de desabafar. Mas, segundo percebi, este nosso espião estava a desabafar a troco de 10 mil euros do espião russo, com quem se encontrou em Roma. Espero que os 10 mil euros fossem só o sinal. Parece-me pouco por um segredo da NATO. Espiões que se vendem ao preço de um central da II Liga de futebol portuguesa. Que pena o Jorge Mendes não andar, também, metido nisto.
Eu sou péssimo a guardar segredos. Nota-se logo que estou a esconder alguma coisa. Mesmo que essa coisa não tenha nada a ver com a pessoa que está à minha frente. Jamais conseguiria guardar o terceiro segredo de Fátima, como fez a irmã Lúcia. Haveria de acabar por contar ao oftalmologista. Percebo, perfeitamente, que um espião tenha necessidade de desabafar. Mas, segundo percebi, este nosso espião estava a desabafar a troco de 10 mil euros do espião russo, com quem se encontrou em Roma. Espero que os 10 mil euros fossem só o sinal. Parece-me pouco por um segredo da NATO. Espiões que se vendem ao preço de um central da II Liga de futebol portuguesa. Que pena o Jorge Mendes não andar, também, metido nisto.
Jornal de Negócios
sábado, 28 de maio de 2016
O PAGODE CHINÊS
O sô Vieira vendeu o nome do estádio da Luz aos chineses. Faz sentido, faz todo o sentido. Se os chineses já tinham a EDP e a REN, faltava-lhes o estádio da Luz. Já está.
Agora, e com a 'Catedral' transformada em Pagode chinês, o sô Vieira devia contratar o Mexia para o lugar do Gaitan e o Catroga para director de campo. Ah! e o marido da Maria Albuquerque para director de comunicação.
Agora, e com a 'Catedral' transformada em Pagode chinês, o sô Vieira devia contratar o Mexia para o lugar do Gaitan e o Catroga para director de campo. Ah! e o marido da Maria Albuquerque para director de comunicação.
DE OUTROS
A negligência na língua e na escrita é princípio da decadência dum país
GUILHERME VALENTE
A escrita não é uma arbitrariedade. Tem uma lógica, uma história, uma função, valor e importância inestimáveis.
Na verdade, depois de tudo o que recorrentemente foi sendo imposto na Educação, este AO era, e continua a ser na escola, a bomba atómica que faltava. Que ainda faltava, depois da mediocrização dos programas de Português, da liquidação da História e dos seus protagonistas, da ignorância das datas, do desaparecimento da Geografia, da estigmatização da literatura, da desvalorização do conhecimento substantivo e da cultura (colocaram a palavra entre aspas e estigmatizaram-na chamando-lhe "erudita"), depois da dissolução ou relativização de tudo o que nos torna Portugueses e, sem contradição, cidadãos do mundo.
Público
LER MAIS: https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-negligencia-na-lingua-e-na-escrita-sao-principio-da-decadencia-dum-pais-1731784
sexta-feira, 27 de maio de 2016
RECREIO NO INFANTÁRIO
Para quem não sabe, aqui fica um breve cartão de visita da JSD: fábrica de monstros de onde já saíram, entre outros, o Sócrates, o Relvas, o PaSSos, o Portas; Juveleo, NoNameBoys, Super-dragões do chamado PSD; gente bem nascida e malcriada com ambições simples - carreira e dinheiro.
E é com gentalha desta que a FENPROF perde tempo com comunicados e processos judiciais. O senhor Nogueira não tem mesmo mais nada para fazer?
O IRRITANTE
"Sou conhecido por ser talvez um irritante realista, gosto muito de olhar para a realidade e para ver o que ela nos mostra"
PaSSos Coelho
quinta-feira, 26 de maio de 2016
DIVULGAÇÃO
A Pide Antes da Pide
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GÉNEROS
- DOCUMENTÁRIOS - HISTÓRIA
INFORMAÇÃO ADICIONAL
O Arquiteto da PIDE
Episódio 1 de 9 Duração: 50 min
Agostinho Lourenço, diretor da Policia Internacional em 1931, primeiro diretor da PVDE (1933) e da PIDE (1945) foi um dos homens-chave do regime salazarista. O homem que comandou durante 25 anos os serviços secretos portugueses e uma temida máquina de repressão politica, sustentada na tortura e nos informadores, era o "anjo negro" de Salazar. Um nome temido dentro do regime mas um rosto (ainda hoje) praticamente desconhecido de todos os portugueses. No primeiro episódio da série relatam-se as investigações para descobrir o espólio e o passado do capitão Agostinho Lourenço. Procura-se saber qual a origem do seu poder político. A biografia dos primeiros anos de vida do temido diretor da PIDE acompanha os inícios da carreira militar. Lourenço fez parte do primeiro contingente militar português que em 1916 fez os treinos militares em Tancos e nos inícios de 1917 partiu para França para lutar nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. A vida do primeiro é aproveitada, neste episódio, para narrar também as origens das organizações que em Portugal exerceram a repressão politica desde os tempos da monarquia até à República. Explicam-se também as razões históricas do golpe militar que instaurou em 28 de Maio de 1926 o regime da ditadura militar.
Próximas emissões deste episódio
DE OUTROS
Da resistência
Os homens da minha geração sempre tiveram uma grande curiosidade intelectual e política pela Guerra Civil Espanhola, e pela invasão nazi, sobretudo a França. José Gomes Ferreira, o grande, o outro, chamava a estes sentimentos «a saudade do heroísmo impossível». Todos queríamos ter lá estado. Um tio meu, Manuel Bastos, morreu de armas na mão, na última barricada de Madrid, em defesa da República. Possuo uma dose considerável de livros que versam as matérias. Um deles, «Les Franc-Tireurs Partisans», de Charles Tillon, é um documento impressionante pela veracidade do testemunho que despreza o maniqueísmo da mística da Resistência e repõe as coisas no seu devido lugar. Nem anjos nem demónios, apenas homens e mulheres, com os defeitos e as bravuras da condição humana. Tillon opôs-se ao Pacto com veemência e destemor. Os primeiros combatentes da Resistência foram os católicos. E Tillon presta-lhes homenagem. O Pacto Germano-Soviético, causa de tantas dissidências e perplexidades, afastara os comunistas, com desespero e cólera, da luta e do enfrentamento armado. Apagar os factos não traz benefícios a ninguém. Só quando Hitler invadiu a União Soviética a sorte da História alterou-se. O partido dos fuzilados foi, então, o grande partido da Resistência. Falo destas coisas antigas porque a RTP2 tem exibido, de segunda a sexta, a partir das 21 e 30, «Uma Aldeia Francesa», série de grande qualidade artística, ética e política, que versa estes problemas das fraquezas e das integridades da Resistência: o adultério, as porcarias de comportamento, o colaboracionismo, a duplicidade e a delação, a aceitação quase sem protesto de situações sórdidas, franceses contra franceses. A série é também comovente por não ocultar as amolgadelas do ser humano e do seu carácter frequentemente dúbio. Atrevo-me a dizer que este programa é magistral a múltiplos títulos e por múltiplas razões.
Baptista-Bastos
CM
quarta-feira, 25 de maio de 2016
DE OUTROS
Da vergonha alheia que se sente ao ver telejornais
A verdade é que as televisões em geral - e a RTP devia ser, mas não é, excepção - primam pelo sectarismo da sua cobertura. Ver um telejornal é sempre um exercício de sofrimento e de vergonha alheia. Sectarismo nos temas escolhidos, nos testemunhos que recolhem, nas opiniões que valorizam, nos comentários que solicitam. Um sectarismo que se caracteriza pela defesa geralmente subtil, às vezes nem isso, das posições mais reaccionárias e mais próximas dos poderes fácticos mais poderosos. O segmento de JRS sobre a dívida não é mais nem menos sectário do que todos os outros feitos pelo próprio e, por isso, não merece maior escândalo. O que merece indignação é que a RTP continue a não conseguir praticar um jornalismo respeitável e independente.
Que a SIC tenha como editor o alegre propagandista José Gomes Ferreira tem de se aceitar como mais um castigo dos mercados. Que a RTP pública imite o que de pior se faz no jornalismo televisivo e se sinta obrigada a convidar para todos os seus painéis um direitista de serviço do Observador (nem sequer identificado como tal), lamenta-se.
Há bom jornalismo na RTP, mas ele aparece sempre nos interstícios de um discurso que não foge da narrativa hegemónica da direita neoliberal, dos terrores dos “mercados” aos ralhetes de Bruxelas, da respeitabilidade da banca aos riscos em que uma política de esquerda nos coloca.
José Rodrigues dos Santos diz, em resposta às supostas pressões, e bem, que o jornalismo deve ser independente do Governo. Eu também acho. Teria gostado que ele próprio o tivesse sido no governo anterior e gostaria que o fosse agora. Mas duvido que saiba como isso se faz.
Público
terça-feira, 24 de maio de 2016
ÓPIO
Criação de nova mesquita na Mouraria vai custar 3 ME à Câmara de Lisboa
Sou contra, radicalmente contra. Quem quiser mesquitas que as pague. Quem quiser sinagogas que as pague. Quem quiser colégios católicos que os pague. O Estado é laico e os contribuintes não têm de pagar caprichos de beatos. Ponto final.
DE OUTROS
Até ao próximo susto
Público
1.Se o candidato da extrema-direita tivesse vencido as eleições presidenciais na Áustria, as capitais europeias e as instituições da União não saberiam o que fazer. Com a vitória do seu adversário Verde, mesmo que por uma unha negra, vão limitar-se a respirar de alívio e esquecer o que aconteceu até ao próximo susto. As razões do avanço da extrema-direita são por demais conhecidas e o seu caminho em direcção ao poder não é exclusivo da Áustria. Na Finlândia, na Holanda ou na Dinamarca, forças populistas com idêntico programa já integraram ou apoiaram governos. Partidos da mesma natureza vão somando sucessos em muitos países europeus. As bandeiras são as mesmas: contra os imigrantes e os refugiados, e ainda mais se forem muçulmanos; contra a integração europeia; contra a globalização. A sua evolução também tem aspectos comuns. Tentam deixar para trás velhos líderes ainda demasiado conotados com o nacionalismo agressivo da primeira metade do seculo XX, substituindo-os caras mais jovens e mais simpáticas, que mais facilmente lhes permitem integrar o sistema político, como qualquer outro partido. Hofer preenche os requisitos, embora a leitura do programa do partido que ele próprio escreveu em 2011 faça tocar todas as campainhas, quando defende “um povo alemão, na mesma comunidade de cultura”.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
CHORAR SOBRE O SANGUE DERRAMADO
Invasão do Iraque: relatório Chilcot vai ser “absolutamente brutal” com Tony Blair
O há muito aguardado Relatório Chilcot, fruto de uma investigação de sete anos ordenada pelo ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown à participação do Reino Unido na invasão do Iraque, vai ser publicado duas semanas a seguir ao referendo sobre a permanência do país na União Europeia, marcado para 23 de junho, e vai trazer à luz do dia um veredito "absolutamente brutal" contra Tony Blair e outros membros do seu governo.
O antigo primeiro-ministro britânico (1997-2007) "não vai ser poupado" pelo apoio e assistência militar que deu ao então Presidente norte-americano George W. Bush, um ano antes da invasão formal do Iraque em 2003, revela uma fonte familiarizada com o processo ao "The Sunday Times".
De acordo com essa fonte, envolvida na investigação ordenada por Brown em 2009 para analisar as ações do governo britânico até à famigerada invasão do Iraque, o Relatório Chilcot e as suas 2,6 milhões de palavras vão "danificar as reputações" de uma série de altos-cargos, com o criticismo mais duro guardado para Jack Straw, à data chefe da diplomacia do Reino Unido. "Será absolutamente brutal para Straw. O período que precedeu a guerra é crucial. [O relatório] vai danificar as reputações de uma série de pessoas, de Richard Dearlove [chefe do MI6 entre 1999 e 2004] bem como de Tony Blair e outros", garante a fonte sob anonimato, alertado para uma "segunda parte" do relatório que "irá revelar que fizemos uma borrada no pós-invasão".
Blair, Bush e outros líderes de Estados-membros europeus à data – incluindo o antigo primeiro-ministro português Durão Barroso (2002-2004), que assumiu a presidência da Comissão Europeia um ano depois da invasão do Iraque – são acusados de saberem que não havia quaisquer armas de destruição em massa escondidas naquele país do Médio Oriente pelo regime de Saddam Hussein e de, mesmo assim, usarem esse e outros argumentos no pós-atentados de 11 de setembro de 2001 para justificar a invasão.
EXPRESSO
O PECADO DA IRA
É cada vez mais evidente que a 'justa luta' dos colégios privados é rabo escondido com o gato de fora...
domingo, 22 de maio de 2016
NOTÍCIAS DE BROCHELAS
Orquestra de Jovens da União Europeia pode acabar ao fim de 40 anos
PÚBLICO
Um dos símbolos da União Europeia vai deixar de existir se não for encontrado financiamento alternativo. Custa 600 mil euros por ano e reúne 140 músicos com menos de 26 anos oriundos de todos os Estados membros.
Tudo indica que Bruxelas vai deixar morrer um dos símbolos culturais da União Europeia. Quarenta anos depois do seu início a Orquestra de Jovens da União Europeia, pela qual passaram mais de três mil músicos, vai deixar de ser suportada pela Comissão Europeia, o que pode significar o seu fim em Setembro próximo. Foi a própria Orquestra que o fez saber. Caso a União Europeia não retome o financiamento – rondando os 600.000 euros anuais – cessará a sua catividade.
sábado, 21 de maio de 2016
DE OUTROS
A FABRICAÇÃO DE MARCELO
Sandra Monteiro
Le Monde Diplomatique
Quando Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito presidente da República, muitos previram que haveríamos de ler teses sobre o modo como os campos político e mediático intervieram na longa criação de uma figura conhecida por todos, assente numa proximidade emocional que passou dos ecrãs para as ruas, e fez esquecer, ou pelo menos secundarizar, um passado político feito de ideias conservadoras nos costumes e liberais em política e economia. Esses estudos surgirão, sem dúvida, e serão úteis para compreendermos como a comunicação social tem um peso crescente sobre as escolhas dos cidadãos, políticas e outras. Mas esse olhar crítico sobre o papel dos media e da política na formatação do pensamento e na definição do «consensual» não pode resumir-se aos tempos institucionalmente definidos como momentos de confrontação e debate (campanhas eleitorais, eleições). Cada vez que dispensamos a crítica, o distanciamento racional ou a procura de informação plural, alguém está a fazer escolhas por nós. Mesmo que sob o manto aparentemente transparente e benigno da simpatia, do afecto, da informalidade, ou da razoabilidade.
sexta-feira, 20 de maio de 2016
HAJA SAÚDE!
Doentes, cadáveres e membros amputados vão começar a aparecer nos maços de tabaco, a partir de hoje.
Acho bem. Aliás, a campanha não tem nada de original: já nos anos trinta do século passado, foi uma das preocupações do tio Adolfo. E com bons resultados: no fim da campanha apurou-se que 50 milhões de pessoas tinham deixado definitivamente de fumar.
E, já agora, em nome da saúde podiam também as autoridades mandar afixar cartazes de obesos, doentes ou mortos, nas montras do McDonald's; podiam afixar cartazes de diabéticos amputados nas fábricas de gasosas e laranjadas; podiam encher de autocolantes com o alerta "Droga, loucura, morte" os vidros dos carros espadalhudos que, pelas oito da manhã, se vão abastecer gratuitamente de metadona , na avenida de Ceuta.
E, depois de conseguirem uma espécie de Daesh ocidental, só com gente pura e sem vícios, podem os fundamentalistas da saúde ir amedrontar, com ou sem imagens chocantes, a puta que os pariu.
A CONSOLIDAÇÃO DA CLEPTOCRACIA BRASILEIRA
Temer escolhe suspeito de homicídio para líder de bancada
As nomeações polémicas de Michel Temer não se esgotaram no elenco do seu governo, onde sete ministros estão envolvidos no escândalo Lava Jato, entre outros crimes. Agora foi a vez de escolher André Moura, um deputado do Partido Social Cristão (PSC) para líder da bancada governamental na câmara baixa do Parlamento.
Moura é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em três processos por desvio de fundos públicos quando era prefeito de Pirambu, no estado de Sergipe, segundo a ONG Transparência Brasil, citada pela Agência Brasil. Além de réu no STF, o novo líder de bancada é também investigado por tentativa de homicídio e por envolvimento no desvio de fundos da Petrobrás. Segundo a agência, Moura também responde a processos na Justiça de Sergipe e no Tribunal de Contas da União (TCU).
quinta-feira, 19 de maio de 2016
LULÃO
Ex-braço direito de Lula condenado a 23 anos de prisão por corrupção
PÚBLICO
José Dirceu, disse o juiz que conduz a Operação Lava Jato, recebeu subornos até quando estava a ser julgado no escândalo do Mensalão.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
CASTIGO
O responsável pelo grupo parlamentar do Partido Popular Europeu (que reúne a maior parte dos partidos conservadores da UE) quer que a Comissão Europeia (CE) endureça as suas posições sobre os países incumpridores do défice de 3% definido pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento (Portugal e Espanha): “Todos os instrumentos, incluindo os da vertente corretiva [do PEC], devem ser usados na sua força máxima”, defende o líder parlamentar do PPE, Manfred Weber, numa carta enviada ao presidente da CE, Jean-Claude Juncker, a que o Expresso teve acesso.
NOTÍCIAS DA PIOLHEIRA
ADVOGADO E DIRIGENTE DO PDR SUSPEITO DE HOMICÍDIO DE CLIENTE
Pedro Grancho Bourbon, advogado de Braga, foi ontem detido pela PJ por ligação ao rapto e morte de empresário
O advogado Pedro Grancho Bourbon, 41 anos, com escritórios em Braga, Coimbra e Porto, secretário-geral do Partido Democrata Republicano (PDR) de Marinho Pinto, foi ontem detido pela Polícia Judiciária por suspeita de envolvimento no rapto a 11 de março, em Braga, e posterior homicídio de um seu antigo cliente, o empresário João Paulo Fernandes.
DN
Pedro Grancho Bourbon, advogado de Braga, foi ontem detido pela PJ por ligação ao rapto e morte de empresário
O advogado Pedro Grancho Bourbon, 41 anos, com escritórios em Braga, Coimbra e Porto, secretário-geral do Partido Democrata Republicano (PDR) de Marinho Pinto, foi ontem detido pela Polícia Judiciária por suspeita de envolvimento no rapto a 11 de março, em Braga, e posterior homicídio de um seu antigo cliente, o empresário João Paulo Fernandes.
DN
terça-feira, 17 de maio de 2016
DE OUTROS
O país das duas ortografias
por Pedro Correia
«Somos o país das duas ortografias.»
Fernando Pessoa (1928)
Raras vezes tem havido um exemplo que ilustre de forma tão acentuada a diferença entre o país legal e o país real como o pretenso "acordo ortográfico" de 1990. A maioria dos portugueses sente-se de algum modo impelida a aplicá-lo, por força de uma resolução do Conselho de Ministros datada de Janeiro de 2011 que só deveria vincular o Governo e organismos sob a sua dependência, mas quase ninguém surge em sua defesa no espaço público. E os poucos que o fazem submetem o essencial do seu argumentário à lógica do "porque sim". Ou, numa versão ligeiramente mais sofisticada, "o melhor é não mexer porque já está assim".
DIVULGAÇÃO
Exposição "Humberto Delgado-General da Liberdade e Escritor" Inaugurada na SPA no dia 17 de Maio às 18h
No próximo dia 17 de Maio, às 18 horas, será inaugurada na sala-galeria Carlos Paredes, no edifício dois da SPA a exposição "Humberto Delgado- General da Liberdade e Escritor", que ficará patente naquele espaço até finais de Setembro e que homenageia o General sem Medo, candidato à Presidência da República em 8 de Junho de 1958 que foi assassinado pela PIDE em Fevereiro de 1965 em Espanha, junto à fronteira com Portugal, juntamente com a sua secretária Arajaryr Campos. Esta exposição assinala e festeja o momento em que o nome do general passa a estar associado ao aeroporto internacional de Lisboa.
A exposição valoriza e celebra o facto de Humberto Delgado ter sido associado da SPA desde Dezembro de 1942 até à data da sua morte trágica e de ter publicado livros e peças de teatro que também subiram à cena em Lisboa antes da sua partida para o exílio no Brasil. Delgado terminou no Rio de Janeiro um romance intitulado "Elsa", que continua inédito e que a SPA quer contribuir para que seja editado com uma chancela de prestígio e um prefácio de qualidade. Estarão também em destaque na exposição outros livros do general Humberto Delgado, desde o seu livro de memórias até a uma obra sobre Soror Mariana Alcoforado.
Esta exposição foi concebida com a intervenção do neto e biógrafo de Humberto Delgado, Frederico Delgado Rosa e do jornalista e escritor Luís Almeida Martins, director da revista "História”, tendo concepção e direcção gráfica do cenógrafo e artista plástico Fernando Filipe.
A exposição "Humberto Delgado-General da Liberdade e Escritor" é a primeira que valoriza a actividade criadora do militar que corajosamente enfrentou a ditadura de Salazar, pagando esse acto com a própria vida, sem nunca interromper o vínculo que o ligava à Sociedade Portuguesa de Autores, a que aderiu quando escrevia, publicava e levava à cena peças de teatro.
A exposição já estará patente no Dia do Autor Português, a 20 de Maio próximo, em que serão entregues as medalhas de honra e os prémios pró-autor, bem como o Prémio de Consagração de Carreira a Manuel Alegre.
Esta mostra irá valorizar textos e material fotográfico de qualidade e sublinhar a importância que Humberto Delgado e o seu exemplo tiveram para a luta dos Portugueses contra uma ditadura de quase meio século que tanto afectou também a vida e a obra dos autores portugueses de várias disciplinas.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
domingo, 15 de maio de 2016
sábado, 14 de maio de 2016
DE OUTROS
Contra o acordo infame
ANTÓNIO GUERREIRO
Público
"Aos defensores do Acordo bastou-lhes ficarem calados ou dizer que o Acordo era bom porque sim. Apenas e sempre porque sim. O máximo risco que correram foi o de ficarem colados à grande operação política que está no início, no meio e no fim de todo o processo. O Acordo entrou em vigor por força da lei, em obediência a uma construção ideológica chamada lusofonia, mas não por força da aceitação pelos cidadãos e da aprovação pelas instâncias de carácter científico. Na história da nossa democracia, não há procedimento tão absurdo e tão próprio de um poder totalitário como este. Assistimos desde o início a manobras visando calar toda a contestação, mesmo a de um órgão de aconselhamento do Governo em matéria de língua, a Comissão Nacional de Língua Portuguesa, coordenada então pelo Professor Vítor Manuel Aguiar e Silva que, por ter elaborado um parecer bastante crítico do anteprojecto de 1988, foi impedido de ter acesso ao texto do AO assinado em 1990."
sexta-feira, 13 de maio de 2016
A BONITA CARREIRA DE UM MOÇO DE FRETES
É um percurso assombroso, o do homem que hoje “entrevistou” o primeiro-ministro. Poucos terão notado que, em Outubro de 2012, o diretor adjunto da SIC foi pago para ir entrevistar um concorrente à compra da ANA. Foi uma viagem patrocinada à Argentina que permitiu essa “emissão especial” do programa Negócios da Semana. O potencial cliente pagava assim a um jornalista e editor de economia, garantindo tempo de antena gratuito numa estação de televisão.
Ler mais: https://jornalalerta.wordpress.com/2016/05/11/jose-gomes-ferreira-nos-corredores-da-corrupcao/
Ler mais: https://jornalalerta.wordpress.com/2016/05/11/jose-gomes-ferreira-nos-corredores-da-corrupcao/
quinta-feira, 12 de maio de 2016
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