quarta-feira, 18 de março de 2009

AGORA E NA HORA DA SUA MORTE


Nos cinquenta anos da morte de António Botto, uma sugestão de leitura para uma hipotética tarde cultural no Tribunal de Monsanto:
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Nunca te foram ao cu,
nem nas perninhas, aposto!
Mas um homem como tu,
lavadinho, todo nu, gosto!
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Sem ter pentelho nenhum,
com certeza, não desgosto,
até gosto!
Mas... gosto mais de fedelhos.
Vou-lhes ao cu
dou-lhes conselhos,
enfim...gosto!
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ANTÓNIO BOTTO