domingo, 21 de setembro de 2008

ACTIVOS EXTRAVAGANTES

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O Joaquim José Oliveira Reis é o presidente, o Luís Filipe Salgado Zenha Morais é vogal, o Jorge Manuel Quintela Brito Jacob é vogal, o Pedro Gonçalo Brito Aleixo Bogas é vogal, o Miguel Teixeira Ferreira Roquette é vogal.
Falamos de dirigentes de claques desportivas do Benfica, Sporting ou Porto que destroem tudo por onde passam em dias de vitória, derrota ou empate das suas equipas? Não.
Falamos de líderes de gangues de bairros problemáticos que, insatisfeitos com o montante do Rendimento Social de Inserção, fazem incursões punitivas aos condomínios dos emergentes? Não.
Falamos dos corpos sociais de uma associação de grafitteiros que, com erva ou sem erva, com coca ou sem coca, vão conspurcando as cidades, vilas e aldeias? Não.
Falamos, simplesmente, do Conselho de Gerência do Metro-Lisboa que considerou que os painéis das estações do 'Metro' criados por Maria Keil e, a seu tempo, oferecidos à empresa constituíam um 'activo extravagante' que no balanço da empresa valia 'ZERO' e ordenou a sua destruição sem uma palavra, sequer, à autora.
Esta gente vulgar que se considera elite pelo simples facto de ter propensão para a contabilidade (quantas vezes criativa, como ultimamente tem sido público e notório, em Portugal e no estrangeiro) tem, certamente, garantido o reino dos céus, como qualquer pobre de espírito que se preze.

Amém.

PM