sexta-feira, 16 de maio de 2008

OS MALEFÍCIOS DO RIDÍCULO

Não sei quantos assessores tem o Gabinete do Primeiro-Ministro. Desses, certamente, alguns serão peritos em «Imagem» e «Comunicação Social» e, segundo consta, são remunerados acima do que merecem. Ajudas de custo não faltarão em viagens ao estrangeiro.

Assim sendo, tinham obrigação de aconselhar convenientemente quem os contratou e quem, mensalmente, lhes garante o conforto das contas bancárias, a débito do Orçamento do Estado.

Contudo, há indicadores que nos levam a admitir que o trabalhinho é deficiente. Dois exemplos, apenas:

Nenhum deles conseguiu, pelo menos até hoje, convencer o senhor Primeiro-Ministro que as corridas (jogging - em inglês técnico) que anda a fazer por esse mundo fora não o engrandecem a ele nem ao país que oficialmente representa. A Vanessa Fernandes faz isso muito melhor e, como tem umas pernas musculadas e bonitas, ninguém, vendo-a em calções, se atreverá a chamar-lhe «Canelas de chibo».

Também não conseguiram convencer o senhor engenheiro (digamos assim, para facilitar e sem o rigor burocrático da Ordem dos ditos) José Sócrates que o 1º Ministro não deve fazer uma comunicação ao país para anunciar que o cidadão Sousa deixou de fumar.

O cidadão Sousa está ciente que fumar mata. Agora, já só é preciso convencer o chefe do Governo de que o ridículo também mata - e com mais eficácia.

PM