Presidente da Câmara manda calar e expulsa brasileira que chama Almada de colonial
A presidente da Câmara Municipal de Almada Inês de Medeiros protagonizou esta segunda-feira um momento que está a espoletar todo o tipo de reacções e comentários nas redes sociais.
Na mais recente sessão camarária em que é dada a voz aos munícipes, uma cidadã brasileira abordou questões como a falta de condições dos moradores do Bairro do 2º Torrão, as demolições de algumas casas, assim como os critérios para o realojamento dos moradores.
A certo ponto da sua intervenção, e relacionando com os temas que abordava, a munícipe questionou a autarca almadense sobre o colonialismo que se sente em Almada, tendo sido imediatamente interrompida pela autarca socialista, que mandou calar a interlocutora, acabando mesmo por expulsá-la da sessão por esta estar a falar mal dos portugueses ao mencionar o termo “Almada colonial”.
Diário do Distrito
Importada directamente de Paris, Inês Medeiros entrou no estrelato político pela mão de José Sócrates, com lugar garantido nos cadeirões de S. Bento ou na administração do Inatel. Abandonou a sétima Arte para se dedicar, a tempo e de corpo inteiros, a outra nobre Arte - a oitava. Assim, numa noite de lua cheia, e com os glúteos para ela virados para convocar os deuses da Sorte, foi ao teatro a Almada, comprou uma raspadinha e saiu-lhe uma câmara municipal. Deslumbrada com a sua vertiginosa carreira política, baseada, exclusivamente, nos seus múltiplos méritos e talentos, a vedeta, com os tiques característicos da artística fauna e dos aprendizes de ditador, arroga-se o direito de silenciar e expulsar quem lhe conteste a grandeza das suas obras valerosas que da lei da morte a vão libertando.
Pergunto: alguém esperava mais desta madame?