Os protagonistas são os donos do Manchester United, dois americanos maus que só pensam em sacar dividendos do investimento feito pelo falecido papá, um jogador de futebol em estado comatoso chamado Ronaldo que, em estado de negação perante a sua natural decadência física, teima em arrastar-se pelos relvados deste mundo e, finalmente, o empresário Cristiano Aveiro, irmão gémeo do Ronaldo e dono único da marca CR7, que aproveita todas as vicissitudes da vida para facturar mais uns milhões.
Confesso que vi, durante vinte anos e com grande satisfação, as primorosas exibições com que o Ronaldo, com as suas fintas, 'sprints', malabarismos e golos 'de bandeira', encantava os amantes de bom futebol. Esses tempos, naturalmente, chegaram ao fim, e as disputas entre ricos herdeiros americanos e um emergente rico português não me interessam, rigorosamente, para nada. Façam lá as contas, transfiram os saldos para as sucursais bancárias 'offshore' e não me chateiem.