
Sem grandes pruridos, Krugman apela aos gregos que votem “não” no referendo do próximo domingo. Mesmo admitindo que “abandonar uma união monetária” é “uma decisão muito mais difícil e aterradora que nunca”, o Nobel considera que chegou a hora de acabar com o ciclo onde os países que se aproximam do abismo recuam sempre face às exigências de austeridade dos credores. E recuar sempre face às cedências fará com que os países se afundem “numa austeridade infinita”.
“Não é uma questão de análise, é uma questão de poder: o poder dos credores de lucrar com a economia grega, que persistirá enquanto a saída do euro se considerar impensável”, remata. ("I")