segunda-feira, 22 de setembro de 2014

É A ÉTICA, ESTÚPIDOS!

Alegadamente, para não me meter em sarilhos, avanço com o 'alegadamente' protector.
Assim:
Alegadamente, nos idos de 90, o deputado jihadista neoliberal, Pedro Passos Coelho, recebia, enquanto deputado, um subsídio de exclusividade.
Alegadamente, para manter em forma o saldo bancário, a Tecnoforma depositava mais 5000 euritos por mês na conta do impoluto deputado.
Alegadamente, e durante dois anos, o impoluto deputado manteve-se distraído e não deu por nada. E só essa indesejada distracção o impediu de declarar ao fisco esses rendimentos aconchegantes.
Alegadamente, o primeiro-ministro jihadista neoliberal, Pedro Passos Coelho, campeão do rigor orçamental alimentado pela receita fiscal, evidenciando preocupantes sintomas da doença de Alzeheimer, não se lembra de nada.
Alegadamente, as infracções, os pecados, os crimes, o que quiserem, prescreveram.
Alegadamente, os 'comentadores' a soldo começaram a campanha de branqueamento.
Alegadamente, todos se esqueceram que as questões éticas não prescrevem.
Alegadamente, o jihadista neoliberal Coelho devia demitir-se e voltar à sua actividade de gestor de lixeiras.
Alegadamente, é assim que procedem as pessoas com um mínimo de vergonha na cara.
Alegadamente...

EM TEMPO:

Passos Coelho não tinha regime de exclusividade entre 1995 e 1999

O gabinete do secretário-geral da Assembleia da República esclarece que "não existe qualquer declaração de exclusividade entre novembro de 1995 e 1999" em nome de Pedro Passos Coelho.

VISÃO

Alegadamente, está uma questão esclarecida.
Alegadamente, falta esclarecer o resto.