sábado, 27 de setembro de 2014

A PORNO-TRAGÉDIA

Sabe-se: Coelho, o Pedro Passos, tem um fraco pelas representações. Tentou mesmo a profissionalização na nobre arte de Talma. E, não fosse o rigor excessivo de Filipe La Féria nas provas de avaliação de artistas, tê-lo-íamos, hoje, no elenco da revista "Portugal à Gargalhada", ao lado dos nomes consagrados de Marina Mota, Joaquim Monchique, José Raposo, Maria João Abreu.
Mas a vida tem destas coisas... Rejeitado na comédia, Passos, o Coelho, viria a ser o grande protagonista da porno-tragédia "Portugal em Lágrimas" que se representa no Teatro de S. Bento, em sessões contínuas e de há três anos a esta parte, peça escrita por Milton Friedman e adaptada por Angela Merkel e Mario Draghi , com Durão Barroso a fazer de ponto.
Entretanto, pela pena de José António Cerejo, no jornal 'Público', soubemos que o artista Passos tinha dado os primeiros passos na representação ao serviço de uma ONG, lá pelos idos de 90. Consta que as despesas de representação eram chorudas, mas o cachet não foi revelado. Sigilo fiscal, disse ele.