Human Rights Watch pede a Angola "investigação imparcial" a actos de violência policial
Relatório sobre “Violência policial cometida contra vendedores ambulantes em Angola” denuncia as agressões e espancamentos “frequentes” contra vendedores de rua, “incluindo grávidas e mulheres com bebés às costas”.
Mercados de Luanda, como o célebre Roque Santeiro em 2010, foram encerrados ou transferidos nos últimos anos. Em 2012, o governo provincial decretou o fim das vendas de rua. A polícia intensificou a pressão sobre os vendedores ambulantes. E os episódios de violência tornaram-se mais frequentes. A organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) dedica o seu mais recente relatório sobre Angola, publicado esta segunda-feira, a este universo dos vendedores de rua – constituem uma parte importante da população de Luanda e da população mais pobre.
A violência das autoridades é denunciada e descrita no contexto mais vasto de uma violência social contra pessoas em situação vulnerável, sob a ameaça de figuras da autoridade do Estado, sem conhecimento dos seus direitos e sem alternativa de sustento que não seja a zunga. Zunga, é como se chama a venda ambulante em Angola. A ela se dedicam essencialmente mulheres, conhecidas como zungueiras. Muitas vivem na “pobreza extrema”. (Público)
(Bom, por uma vez estou de acordo com as medidas expeditas tomadas pelo governo dos camaradas do MPLA.
Então, essa gentinha, podendo investir nos diamantes e no 'pitrol', prefere a zunga? Em vez de investir no BPN, a custo zero!, dedica-se ao comércio de pensos rápidos? Tanto espaço disponível, na Avenida da Liberdade, para comércio de marcas de luxo, e eles & elas, no 'Roque Santeiro', a vender pilhas eléctricas? Mas que racionalidade existe na opção de vender pensos higiénicos em segunda-mão, quando as acções do BCP estão a dez cêntimos? Como justificar o comércio de papel higiénico usado, quando os jornais portugueses estão quase todos à venda? Não será um disparate vender, nas ruas, tampas de lata de graxa ligadas por um fio encerado, quando podiam investir nos telemóveis da Zon, da PT e da Sonae, como fizeram os príncipes e princesas do mpla?
Ai não aprendem, a bem, as vantagens da modernidade? Porrada neles! E se protestarem, é dizer-lhes: "Neste mundo, não há lugar para piegas!". E vá de porrada - que é uma tradição com 500 anos!)
