Os nossos insubstituíveis constitucionalistas saberão melhor do que eu se existe alguma escapatória constitucional que autorize a demissão de um governo por manifesta loucura superveniente de alguns dos seus membros determinantes. Mesmo que Coimbra não concorde com Lisboa e Lisboa discorde do Porto, mesmo que Bacelar diga que não, Miranda diga que sim e Canotilho diga que talvez, sempre será uma hipótese a considerar. As outras são piores
Miguel Sousa Tavares
Expresso