Como nasci em tempo de secretas polícias internacionais e de defesa do Estado, cedo me ensinaram (e eu nunca mais esqueci) que um 'secreta' é alguém que aprende (e apreende) moral com a fauna variada que vive enquadrada por ratas de esgoto e vermes.
Não é pois de estranhar o espectáculo degradado e degradante a que assistimos dado pelas democráticas 'secretas' portuguesas.
De estranhar é o facto de a opinião pública tolerar códigos penais e outros que permitem que os carvalhos & friends continuem em liberdade e a chantagear os que, de uma forma ou de outra, se deixaram salpicar pelas águas podres de um pântano com 89.000 quilómetros quadrados.
É certo que ainda só estamos na fase de relatórios sobre a vida de jornalistas e de patrões de jornais, enquanto, na Rússia, os 'secretas' já 'suicidaram' mais de 200 exemplares dessas espécies.
Embora com prejuízo das agências funerárias nacionais, convém que fiquemos por aqui!