
Estou a reler toda a obra de um dos meus autores de culto (infelizmente, sobressaltado pela notícia da sua morte): Jorge Semprún. Mais um idealista que, aos vinte anos, estava internado no campo de concentração de Buchenwald e, depois da libertação, passou vários anos na clandestinidade, em Espanha, a combater contra a ditadura franquista.
São exemplos extremos, mas não são únicos. Cito-os apenas em função de leituras recentes e em curso.
Em contraste, e pela leitura dos jornais, concluo com sincero desgosto que a geração que chegou ao poder nos últimos anos e que o disputa em alternância (e não em alternativa) também tem os seus ideais: o poder a qualquer preço, as mordomias, os saldos bancários.
As declarações da dirigente do CDS de Beja (ver 'post' abaixo) são exemplares.
E o pior é que os partidos do 'arco do poder' estão cheios de gentalha desta...