segunda-feira, 20 de setembro de 2010

DE OUTROS

«Na tarde de sexta-feira comecei a pensei que este episódio vai acabar na vergonha absoluta. E a pergunta é só esta: será que este governo retirou o TGV ao consórcio espanhol (que apresentou a proposta mais competitiva) para o entregar ao "amigo" Jorge Coelho (Mota-Engil)? O país inteiro, Cavaco Silva incluído, deve estar atento e dar sinais claros em relação ao seguinte: se isso acontecer, o país e o regime não podem ficar parados. Nós não podemos aceitar esta promiscuidade "socrática" entre política e negócios. Uma promiscuidade que já nem sequer procura disfarce. Está out in the open. Ou será que 15 anos de promiscuidade de estilo "socrático" já nos retirou toda e qualquer vergonha?»
Henrique Raposo
'Expresso online'