Imaginemos o Salazar, em plena campanha «BEBER VINHO É DAR DE COMER A UM MILHÃO DE PORTUGUESES», a distribuir pelo povo garrafões de 5 litros de vinho a martelo. Logo apareceriam, certamente, os subversivos do costume a denunciar (à boca pequena) a qualidade do produto, sujeitando-se, assim, à acusação de que o que verdadeiramente pretendiam era que o povo continuasse a passar fome.
Imaginemos o Marcello Caetano, em plena campanha «EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE», a promover a mercadoria «DGS». Lá vinham os subversivos do costume criticar as reformas, numa demonstração evidente de que queriam apenas a continuação da PIDE.
Imagine-mos agóra o director de marketing da 'J. P. SÁ COUTO» a prumuver e diztribuir o «MAGALHÃES» pêlas crianssinhas. È serto e çabido que os subevercivos do custume aparesserão (agóra nos jurnais e internete) a inventar defeitos. Ção uns riassionários que çó querem voltar aos tenpos da ardósia e dos cadernos de duas linhas. O povo, nas urnas, dará-lhes a resposta que meressem. Já falta pouco.
