domingo, 22 de fevereiro de 2009


Da 'SIC-NOTÍCIAS' com a devida vénia:

O irmão de Carlos Guerra foi nomeado para o Eurojust pelo próprio governo de José Sócrates. Carlos Guerra, de nome próprio Carlos Alberto Moreira Alves de Oliveira Guerra é o ex-presidente do ICN, que autorizou a viabilização Freeport e também a alteração ZPE do Estuário Tejo. É irmão do procurador da República José Eduardo Moreira Alves de Oliveira Guerra, que foi destacado pelo governo de José Sócrates para o Eurojust em 01 de Outubro de 2007, por despacho do ministro da Justiça Alberto Costa e do ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado É pelo Eurojust que passa a ligação entre as autoridades portuguesas e inglesas no caso Freeport. Em 2007, quando o governo de Sócrates nomeou o irmão do homem que viabilizou o Freeport para o Eujust já decorriam as investigações ao Freeport. De resto, o presidente do Eurojust, José Luís Lopes da Mota é um português que já foi colega de governo de José Sócrates e viu a nomeação renovada por este governo, em 24 de Abril 2007. Foi secretário de Estado da Justiça de António Guterres, entre Março de 96 e Outubro de 99 e terá sido indicado pela primeira vez para a equipa que constituiu o Eurojust pelo póprio governo de Guterres. O outro membro nacional do Eurojust é António Luís dos Santos Alves, que também viu a nomeação renovada por este governo em Abril de 2007. Foi Inspector-geral do Ambiente entre Dezembro de 2000 e Agosto de 2002, por escolha e nomeação do próprio José Sócrates. Carlos Guerra também foi nomeado para presidente do Instituto de Conservação da Natureza, pelo governo de António Guterres. Na família Guerra há ainda um terceiro irmão, também procurador da República, João Guerra, o procurador que liderou as investigações do processo da Casa Pia. Entretanto, o jornal Expresso revelou outras informações sobre a família Guerra. Carlos Guerra, que deu luz verde ao projecto, trabalhou como consultor privado para Manuel Pedro, um dos arguidos do processo. Carlos Guerra admite que trabalhou directamente para Manuel Pedro, entre Fevereiro e Dezembro de 2004 e lembra que durante esse período não tinha qualquer ligação à Administração Pública.