Um pasquim que por aí circula (com grandes tiragens, aliás) e que dá pelo nome de Correio da Manhã, alimenta-se, sempre se alimentou, de facadas, tiros e merdas correlativas. Critérios 'jornalísticos' que servem para ilustrar a teoria do país inseguro que tanto agrada à extrema-direita e dá conforto à tesouraria da empresa e volume aos dividendos distribuídos aos seus accionistas.
Ontem, com direito a manchete e tudo, o pasquim expõe um malandrim com largo currículo em matéria de patifarias. E mais: expõe, sem que tal se justifique, dois dos seus irmãos que nada têm a ver com as actividades criminosas do meliante e são figuras conhecidas por serem futebolistas de clubes da primeira divisão.
Esta prática manhosa é corrente. São frequentes as associações de facínoras a familiares seus que têm notoriedade ('neto de', 'filho de', irmão de').
Os visados, talvez por não quererem deitar achas para a fogueira, ficam em silêncio, mas a ERC devia ter uma palavra sobre o assunto.