Se, por cá, a estrondosa derrota da choldra comandada pelo mainato da madame Le Pen nos trouxe algum consolo, convém não esquecer o que se passou no resto da Europa, nomeadamente, em França, Itália e Alemanha, onde os fascistas chocam os ovos de onde podem sair os novos construtores de uma 'entente' Paris/Vichy-Roma-Berlim.
É certo que os principais protagonistas da tragédia dos anos 1939/1945 acabaram mal (Pétain na cadeia, Laval encostado à parede, Mussolini pendurado num candeeiro e Hitler com uma ampola de cianeto no bucho e um tiro na cabeça), mas convém evitar que a História se repita, agora como farsa, como alertou o velho filósofo alemão, Karl Marx.
O mundo está perigoso, e o dever dos resistentes, como o nome indica, é resistir sem demora à onda de peste castanha que ameaça a Europa, e iniciar, desde já, o contra-ataque. Não esperemos por novas anschluss, sudetas, conferências de Munique, novos pactos Molotov-Ribbentrop e, finalmente, invasões da Polónia para reagir. Então, será demasiado tarde.
