sábado, 1 de junho de 2024

O OCASO DO SOUSISMO


As selfies parolas; as pressões sobre ministras e ministros (Constança Urbano de Sousa, Ana Abrunhosa, por exemplo);  a irresistível tentação para, publicamente, achincalhar pessoas, fossem elas mulheres anónimas ou primeiros-ministros, demitidos ou em funções, lentos ou rurais; as dissoluções por capricho e por vingança pessoal que levaram a que, com o aumento da representação da direita porcina, o regular funcionamento das Instituições esteja em perigo permanente, nos Açores, na Madeira e no Continente; o ignóbil passeio nocturno no Beco do Chão Salgado, no dia da demissão do primeiro-ministro; as trapalhadas do dr. Nuno, filho dele; os assuntos de Estado tratados, levianamente, em calções de banho em praias algarvias ou entre duas colheradas alarves num gelado, em passeio exibicionista nas ruas de Belém. Tudo isto, e mais umas quantas tropelias marcelenses que contribuíram, igualmente, para o desprestígio da instituição Presidência da República, tinha de ter um resultado.

E o resultado, é este:  

Sondagem revela que atual chefe de Estado era o preferido há um ano e hoje só convence 15,9%.

CM

Hoje, 84,1% dos portugueses começam a perceber quem é Marcelo. Neste particular, levo vantagem: eu 'topo-o' desde 1969, ano da greve académica que ele furou, e, 55 anos decorridos, mantenho a opinião que então formei sobre o político Marcelo de Sousa. Não é lisonjeira, garanto.