terça-feira, 26 de março de 2024

GRUNHOS & COMPANHIA

 


«Serão intrinsecamente "fascistas de um novo tipo" ou apenas obstinadamente ignorantes?

Não paro de me interrogar, mas discordo de tantas análises que ouço na TV.
É curioso...Conheço uma meia dúzia de pessoas que votaram no Chega e nenhuma me surpreendeu: são pessoas que ainda o Chega não existia e já, no aconchego do lar, na viagem de taxi, no balcão do consultório, no convívio de amigos, defendiam (quase cumulativamente) posições de xenofobia, racismo, machismo, homofobia, mais a castração química, a pena de morte ou a prisão perpétua, etc, que são bandeiras do "grande chefe" e destes políticos (grunhos, mixordeiros ou ex- terroristas, contra- revolucionários há 50 anos), a quem agora dão vivas ...
A mim ninguém me convence da teoria do "voto de protesto". É protesto, sim, mas contra todos os partidos, da esquerda à direita, isto é, contra a democracia, contra os valores implícitos na Constituição, contra o nosso regime. Muitos, alguns jovens, não escondem a vontade (confidenciada entre alguns amigos e até desconhecidos) de viverem num regime, como aquele em que "antigamente é que era bom". Podem ser um milhão, assim? - Admiram-se? Eu não!»
 
Helena Pato
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