Embora sem o recurso à linguagem rude que utilizo quando me refiro à imensa vara que constitui o Chega/Chunga e seus apoiantes (não concedo ao gado suíno a delicadeza de uma linguagem diferente daquela que aprendi na Infantaria da tropa, nos três anos em que frequentei essa 'escola de cidadania avançada', nos dizeres do bardo Alegre, num momento de cruel abandono de inspiração lírica, mas de épica fuga para os terrenos pantanosos do asneiredo - a linguagem do peido e coice), constato que várias vozes, nos jornais, rádios e televisões, começam a aparecer para contestar a compreensão (maneira de dizer apoio envergonhado) que tem sido dispensada à 'elite de grunhos' (os dirigentes chungosos) e o tratamento carinhoso que se pede para um milhão de recos, os célebres porcugueses de bem, que constituem a sua base eleitoral.
Sejam bem-vindos (o ex-secretário de Estado da Cultura, Pedro Santana Lopes, diria 'benvindos'), e estão perdoados pelo atraso. Juntemo-nos para impedir a expansão da peste suína, ou peste castanha, como preferirem. É um combate importante e urgente.
