Discurso de ódio na GNR e PSP: Inquérito-crime à beira de arquivamento
O inquérito criminal sobre o discurso do ódio nas polícias está num impasse. A PJ e o Ministério Público consideram que a informação obtida pelos "investigadores digitais" do Consórcio de Jornalistas configura uma ação encoberta ilegal e não pode ser considerada prova. Ainda não terão sido propostas escutas ou outras diligências.
Quinhentos e noventa e um (591) foi o número, pesado, de polícias - 295 militares da GNR e 296 da PSP, a grande maioria no ativo - a quem a investigação de um consórcio de jornalistas portugueses atribuiu a autoria de "comportamentos contrários ao Estado de Direito, apelos à violência e à violação de mulheres, comentários racistas, xenófobos, misóginos e homofóbicos, simpatia pelo Chega e por outros movimentos de extrema-direita e saudosismo salazarista".