quarta-feira, 16 de novembro de 2022

CHAMEM OS GORILAS DO CAMARADA VEIGA SIMÃO!

O diretor da Faculdade de Letras (FL) da Universidade de Lisboa, Miguel Tamen, assume que foi ele quem pediu, na sexta-feira à tarde, a intervenção da polícia, no sentido de retirar os estudantes e ativistas ambientais que desde o início da semana se concentravam dentro das instalações da escola.

A decisão foi alvo de várias críticas públicas. Na sua página no Facebook, a historiadora e professora Irene Pimentel escreveu: “É claro que estou contra a chamada da polícia na minha Faculdade (de Letras) e ao lado dos jovens ativistas que lutam pelo presente e futuro do nosso planeta.”

Também o historiador Fernando Rosas, professor na Universidade Nova de Lisboa e um dos rostos das revoltas estudantis dos anos 1960, repudiou a decisão. Em declarações ao Expresso, classificou-a de "inconcebível e lamentável". "Que eu me lembre é a primeira vez em democracia que um diretor de uma faculdade chama a polícia para reprimir à força uma manifestação pacífica de estudantes. É um regresso aos tempos do 24 de abril que é, a todos os títulos, inconcebível e lamentável", diz.

Expresso