Marcelo Rebelo de Sousa diz que “país deve esperar muito do contributo de Passos Coelho”
Público
Há por aí quem estranhe que o Marcelo tenha iniciado a descida vertiginosa para a direita baixa? Pois eu não estranho nada: topo-o desde a greve académica de 1969, que ele orgulhosamente furou. As mais recentes posições político-ideológico-religiosas, quando o seu protagonismo político se aproxima do fim, significam apenas que o homenzinho está no caminho de regresso às origens, como o filho pródigo que regressa à casa das direitas.
Agora, foi a reabilitação de Passos Coelho, o kapo que chefiou o governo de indignidade nacional de um protectorado chamado Portugal e padrinho político de André Ventura. Mais à frente, será a normalização do Chunga. É só esperar.
Este Marcelo de hoje, sem máscara e com a defesa baixa, é igual ao pior Marcelo. E o pior Marcelo é o Marcelo igual ao Marcelo.