sábado, 4 de junho de 2022

ANÍBAL ANTÓNIO, O CAVACO

Com uma certa regularidade, Aníbal António, o cavaco, (que, por ter exercido o poder durante vinte anos, se julga um 'grande', quando nunca passou de um medíocre obstinado) em saídas precárias do sarcófago do Poço de Boliqueime, aparece no espaço público para poluir o ambiente com tiradas, escritas ou orais, que, por norma, não conseguem mais do que manter a chama da saudosista brigada do reumático que continua a apoiá-lo, provocar a irritação dos que são alérgicos à cavacal figura, ou o desprezo e as gargalhadas (às vezes em acumulação) do bom povo que gosta de se divertir nos arraiais dos santos populares.

Sendo o meu tempo um bem cada vez mais precioso, por escasso, não vou esbanjá-lo com uma (triste) figura a quem a História reservará apenas uma piedosa nota de rodapé. Limito-me a transcrever um 'post' de 2015: 

                                  

                                SIMPLESMENTE CAVACO


Dele se poderá dizer: pequenino, arrogante, ignorante, vingativo. Complexado, autoritário. Fraco, viscoso, reptiliano. Gebo mental, pascácio, tendencialmente fascistóide. Intelectualmente paraplégico, culturalmente indigente, politicamente vesgo. Raivoso, odioso, asqueroso, direitoso. Calculista, carreirista, arrivista, contabilista. Laranjista, camafeu, múmia paralítica. Alfarroba, figo seco. Nódoa indelével, américo tomaz à paisana. Deslumbrado, obnóxio, cínico, hipócrita, manhoso. Ratoso, lastimável, suburbano, sufixo de mariani. Acaciano, rancoroso, quadrado, pavoroso. Árido, postiço, narciso. E etc e tal onde caiba todo o mal.
Mas para quê gastar palavras se, por definição, cavaco é uma lasca de lenha? Temos, assim, que Cavaco é cavaco, simplesmente cavaco. E fica tudo dito.