Pelos políticos, militares e outra gente de mau porte gerados pelo velho sistema de "engenharia das almas" (ucranianos incluídos) não ponho no fogo nem um dedo. Basta um primeiro olhar, ainda que distraído, para nos apercebermos que essas 'elites' não passam de poderosos grupos de corruptos, cleptocratas e, até, de assassinos.
Porém, todas as discussões têm o seu tempo, e agora, quando os nazis russos destroem metodicamente um país independente e massacram o seu povo, não é o momento adequado para análises finas sobre as 'qualidades' políticas, morais, humanas dessa gente, tal como não se trazia à colação os massacres de Saddam Hussein quando os aviões dos 'aliados' (americanos à frente) reduziam o Iraque a pó nem se falava dos actos terroristas do regime de Kaddafi quando as bombas da aviação francesa, a mando de um tal Sarkozy, ex-amigo e beneficiário dos apoios do ditador líbio, não deixavam dois tijolos sobrepostos, num país chamado Líbia. O tempo é de denúncia do nazi-putinismo e da agressão por ele perpetrada contra o povo ucraniano. A ideologia de Zelensky? Os malefícios do imperialismo americano e da NATO? Depois da paz, teremos todo o tempo para discuti-los.
Estamos entendidos? Ou é preciso irmos para as ruínas de um infantário de Mariupol para meditar sobre o assunto?