Câmara de Lisboa enviou para a Rússia dados pessoais de ativistas russos residentes em Portugal
Depois de terem pedido autorização para realizar uma manifestação em Lisboa contra a prisão de Alexei Navalny, um dos mais conhecidos opositores do regime de Vladimir Putin, os dados pessoais de três ativistas russos residentes em Portugal foram enviados para a embaixada russa em Portugal, mas também para Moscovo. (Expresso)
(E agora, o costume:
1- Vai ser feito um rápido e rigoroso inquérito que chegará a conclusões no fim do próximo mandato de Fernando Medina;
2- Eis o resultado:
a) O presidente da Câmara não teve qualquer responsabilidade;
b) O vereador do pelouro das manifestações não teve qualquer responsabilidade;
c) O director do serviço de manifestações não teve qualquer responsabilidade;
d) O chefe da secção de manifestações promovidas por estrangeiros não teve qualquer responsabilidade;
e) O fiscal das manifestações não teve qualquer responsabilidade;
f) A responsabilidade cabe por inteiro a um imigrante russo que trabalhava como auxiliar de técnico de higiene e limpeza - que acumulava com uns biscates para o KGB - e que morreu de Covid-19, no dia de Santo António do ano de 2021. Foi ele quem se apoderou de uma cópia que jazia, devidamente amarrotada, no cesto de papéis da dactilógrafa do plantão da polícia municipal que, nesse dia, garantia a segurança dos serviços. Na posse de todos os elementos de identificação dos subversivos (nomes, moradas, números de telefone, 'nifes', boletins de vacinas, números da Segurança Social e de cartões de residentes estrangeiros), o meliante, em loucos sprints através das fernandomedinescas ciclovias, rapidamente chegou à embaixada da Rússia, onde entregou o precioso 'material'.
ARQUIVE-SE
Paços do Concelho, em Lisboa, aos 10.6.2025
Nota:
No rigoroso inquérito a este caso, a metodologia utilizada foi semelhante à da investigação do célebre caso da morte no semáforo do Campo Grande.