José Miguel Júdice, persistente militante de extrema-direita, nas sessões de propaganda que a SIC lhe proporciona, com a colaboração e indisfarçável simpatia da apanha-bolas Clara de Sousa, sempre tenta fazer-se passar por um refinado burguês, frequentador dos distintos salões e jardins da Quinta das Lágrimas.
Mas quando se refere ao Bloco de Esquerda, em geral, ou a Francisco Louçã e Mariana Mortágua, em particular, quebra-se-lhe o verniz, salta-lhe a tampa, e o discurso baixa ao nível do desabafo do mais reles freguês da taberna do Mija-Gato.
