quarta-feira, 1 de abril de 2020

RETRATO DE UM CANALHA

Bolsonaro, um criminoso de guerra


Jair Bolsonaro não é um canalha acidental. A ausência dos mais leves vestígios de integridade moral constitui a essência da sua personalidade, tal como ela publicamente sempre se manifestou. Só assim se compreende, entre outras coisas, a sua sórdida declaração aquando da votação da destituição da Presidente Dilma Rousseff. Convirá recordar que nessa ocasião o sacripanta não teve pejo algum em declarar o seguinte: “Dedico o meu voto à memória do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff.” Este Coronel Ustra foi um dos maiores torcionários no tempo da ditadura militar que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985. Dificilmente se conceberia acto mais vil.

Eleito e empossado Presidente da República, o medíocre capitão, que acabou compulsivamente afastado do Exército, tem vindo a dirigir o país com o mesmo grau de alarvidade que sempre caracterizou a sua intervenção política. Tudo no Presidente brasileiro é do domínio da fraude, da fancaria, da pura indigência mental. Tem como referência “intelectual” um tal Olavo de Carvalho, figura semi-anedótica que se pretende passar por filósofo, depois de ter dedicado parte da sua vida à prática da astrologia, essa ciência ultra-sofisticada que, como todos sabemos, permite antever o futuro. Formou um Governo à sua imagem, repleto de militares e integrado por fanáticos religiosos e serôdios representantes da Escola de Chicago. Para ministro da Justiça escolheu o justicialista Sérgio Moro, uma das personagens mais sinistras do Brasil actual.

Eleito e empossado Presidente da República, o medíocre capitão, que acabou compulsivamente afastado do Exército, tem vindo a dirigir o país com o mesmo grau de alarvidade que sempre caracterizou a sua intervenção política. Tudo no Presidente brasileiro é do domínio da fraude, da fancaria, da pura indigência mental. Tem como referência “intelectual” um tal Olavo de Carvalho, figura semi-anedótica que se pretende passar por filósofo, depois de ter dedicado parte da sua vida à prática da astrologia, essa ciência ultra-sofisticada que, como todos sabemos, permite antever o futuro. Formou um Governo à sua imagem, repleto de militares e integrado por fanáticos religiosos e serôdios representantes da Escola de Chicago. Para ministro da Justiça escolheu o justicialista Sérgio Moro, uma das personagens mais sinistras do Brasil actual.

Francisco Assis 
Público