terça-feira, 17 de julho de 2018

BLOCO CENTRAL - PERSPECTIVAS

“A Operação Tutti Frutti é um daqueles casos que poderá abalar o regime”



O presidente da associação Transparência e Integridade, João Paulo Batalha, acha que Portugal é um país corroído pela corrupção. E que os partidos políticos já não se conseguem limpar sozinhos.
"Não somos um País de corruptos no sentido em que a esmagadora maioria dos cidadãos portugueses não é corrupta. Mas somos um País corrompido no sentido em que as instituições públicas estão em muitas matérias essenciais capturadas por interesses particulares que têm um acesso desproporcionado aos decisores. Portanto, é um País corrompido no sentido em que o parlamento, que é eleito para legislar em defesa do interesse comum, em muitas matérias essenciais e com grande relevância económica, legisla em defesa de interesses particulares. E o Governo não protege o interesse comum, mas os interesses particulares em muitas matérias. Resumindo: não é um País de alma corrompida, mas o corpo está corroído pela corrupção."