segunda-feira, 7 de maio de 2018

O SEPARAR DAS ÁGUAS


Num tempo de falsos inocentes, verdadeiros indecentes, ceguinhos voluntários, comensais insaciáveis da manjedoura do poder (qualquer poder), arrependidos de última hora, ratos de porão, chulos profissionais convém separar as águas e dizer: Não, não fomos todos Eduardas Maios. Não fomos todos Antónios Vitorinos. Não fomos todos Dias Loureiros. Não fomos todos escumalha socratista. Nem sequer fomos todos membros da imensa manada de 2.588.312 de cabeças que deu uma maioria absoluta à figura mais repugnante da II República.
Para que conste!