quinta-feira, 8 de junho de 2017

OS SEGREDOS DA JUSTIÇA

O negócio das rendas e contratos entre o Estado e a EDP começou a ser investigado em 2012, mas a Polícia Judiciária só foi chamada para intervir no inquérito quatro anos depois, no Verão de 2016. Antes disso o Ministério Público não se tinha socorrido deste órgão de polícia criminal, apesar das suas especiais competências em matéria de investigação de corrupção – procedimento que, apesar de não ser inédito, como sucedeu por exemplo na operação Marquês, em que está implicado José Sócrates, tem causado alguma fricção no relacionamento entre inspectores e procuradores. Interrogada pelo PÚBLICO sobre o porquê desta opção, a Procuradoria-Geral da República não deu qualquer resposta.
Público