quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O QUE FICA

" É bem avisado, para quem pretenda bem advogar, o dever de ler os poetas. Não sei se, durante estes 47 anos de ofício, advoguei bem ou mal, creio bem que o fiz razoavelmente, porque umas vezes bem, outras mal, mas que li uma miríade de livros de poesia, ai isso li."
(...)
"As letras são a minha respiração, a literatura é a prova de que a vida não chega.
Leio para saber, reflectir, para me comover, para me inquietar, para partilhar, para sonhar e aprender a sonhar e até para esquecer. O livro é o tempo abolido. E, como um dia escrevi, enquanto outros trazem cruzes e medalhas ao pescoço, eu trago sempre um poema no bolso. Sempre. A cada um, pois então, a sua devoção, o seu «colete de salvação»."

Miguel Veiga
JL