CGD arrisca perdas de 900 milhões no "caso La Seda"
Há precisamente dez anos, a Caixa recebeu orientações políticas para entrar numa aventura industrial luso-espanhola que se revelou um erro. Investimentos e créditos dados dentro do comportamento de risco que na época eram habituais no sector. E hoje chegou a factura.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) arrisca perder mais de 900 milhões de euros em operações empresariais montadas à volta do grupo do sector petroquímico La Seda Barcelona e articuladas politicamente entre Portugal e Espanha, um traço marcante da década passada.
Este é um dos principais problemas que o presidente da CGD tem para resolver nos próximos meses e que resulta de decisões de investimento e de financiamento tomadas quando José Sócrates era primeiro-ministro e à frente do banco estavam dois socialistas: Carlos Santos Ferreira e Armando Vara, o seu vice-presidente.
Público