Ministério Público pede pena de prisão entre 13 e 16 anos para Oliveira Costa
Caso BPN. Procurador considera que ex-presidente do banco foi “o principal responsável” pelos crimes.
O Ministério Público pediu nesta quarta-feira penas de prisão para 14 dos 15 arguidos no processo principal do caso BPN, com destaque para a pena de prisão entre os 13 e os 16 anos solicitada para o ex-presidente Oliveira Costa.
O procurador Jorge Malhado considerou que, para a acusação, ficou provado que José Oliveira Costa "foi o principal responsável pelo cometimento dos crimes que estão em julgamento", tendo pedido ao colectivo de juízes uma pena única pelos diversos crimes económicos em causa que se situe entre os 13 e os 16 anos de prisão.
Segundo Jorge Malhado, apesar de o grande responsável ter sido Oliveira Costa, "obviamente, não foi o único", pelo que pediu ao colectivo de juízes que condene outros 13 arguidos a penas de prisão.
Para Luís Caprichoso, ex-gestor do BPN, visto pelo Ministério Público como o "número dois do grupo", a pena sugerida foi de entre dez a 12 anos de prisão.
Já para José Vaz de Mascarenhas, ex-presidente do Banco Insular, a pena pedida foi de entre nove a dez anos de prisão.
Já para José Vaz de Mascarenhas, ex-presidente do Banco Insular, a pena pedida foi de entre nove a dez anos de prisão.
Quanto a Francisco Sanches, ex-gestor do BPN, a pena pedida foi de entre oito a nove anos de prisão.
Para Telmo Reis (fundador da Labicer), o Ministério Público pediu uma pena de entre sete a oito anos de prisão.
Ricardo Oliveira, empresário do ramo imobiliário, foi visado com um pedido de pena de prisão de cinco anos e seis meses.
Para José Monteverde, accionista e devedor do BPN, o procurador solicitou ao colectivo de juízes uma pena de prisão de três anos e seis meses, igual à pena sugerida para Rui Costa, da Labicer.
Luís Ferreira Alves, fundador da Labicer, foi alvo de um pedido de pena de prisão de três anos, igual à sugerida pelo Ministério Público para Filipe Baião Nascimento (advogado).
Isabel Cardoso, advogada que alegadamente criou e geriu offshores para o grupo, viu o Ministério Público avançar com um pedido de pena de prisão de dois anos e seis meses.
Para Leonel Mateus, ex-gestor da Plafin, sociedade que alegadamente criavaoffshores para o grupo, a pena pedida foi de dois anos, igual à pena pedida para Luís Almeida (Plafin Contas).
Também António Franco, antigo gestor do BPN, viu o procurador solicitar uma pena de prisão de dois anos.
Público