terça-feira, 15 de março de 2016

UMA 'ESCOLA' PORTUGUESA

Há 'Escolas' espalhadas um pouco por todo o mundo. Não há cão nem gato que não tenha ouvido falar da 'Escola' de Paris, da 'Escola' de Frankfurt, da 'Escola' de Chicago, de tantas e tantas outras.
Em Portugal, havia uma falha grave: não tínhamos uma 'Escola' para além da Escola Portuguesa de Arte Equestre, instituição que muito tem feito pela fama dos quadrúpedes de raça lusitana. Conjugo os verbos no passado porque esse vazio foi, finalmente, preenchido. Um grupo de preclaríssimos intelectuais portugueses de renome mundial, do qual fazem parte José Manuel Fernandes, António Barreto, Maria Filomena Mónica, Henrique Raposo, entre outros, em boa hora resolveu fundar uma 'Escola' - a 'Escola Mercearias Pingo Doce'. 
Mas esta nota ficaria incompleta se não ficasse registado o importante papel do senhor Alexandre, o merceeiro. Ele, que no 1º de Maio, já contentava os plebeus com os descontos de 50% no bacalhau, nos detergentes, no papel higiénico e em outros produtos de primeira necessidade, vem agora, no papel de mecenas, fazer a felicidade das elites, permitindo que as suas ideias luminosas fiquem registadas para a posteridade e naveguem por esse mundo fora, em suporte nobre e imortal - o papel. 
A Humanidade, que há séculos nos agradece a descoberta do caminho marítimo para a Índia, vai ter de nos agradecer, por outros tantos séculos, o aparecimento da 'Escola Mercearias Pingo Doce'.
Bem hajam, merceeiro e assalariados. Prá frente, Portugal!