sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

SUGESTÃO



06.01.2006, S. Pedro

Vou lendo a autobiografia de Maria Filomena Mónica. Escreve com fluência e mais do que alguns erros de sintaxe. E é de uma irremediável superficialidade.
(...)
Com os livros que leu e as personalidades (fortes) com que se cruzou, é o mesmo: cita-lhes os nomes. E citar os nomes dos namorados e as quecas que deu também não enriquece por aí além o nosso entendimento das relações humanas: é puro material para estatística.
(...)
Em suma, um livro agradável de ler, mas que não vai ao fundo de nada. Ver nele uma revolução na autobiografia lusíada é de tontos.

(Extracto)