sábado, 30 de janeiro de 2016

DE OUTROS

 A fractura dentro do PS é já outra: os que vêem com maus olhos ou com muita reserva a actual experiência governativa, como Maria de Belém, Francisco Assis, Vera Jardim, Jorge Coelho, António Vitorino, e os que a apoiam como vantajosa e percursora de uma nova geografia partidária. É essa a fractura que tentou isolar Sampaio da Nóvoa e lhe retirou condições de crescimento de duas maneiras: impedindo que houvesse condições de união de candidaturas com o BE e o PCP, no tempo certo; e as que impediram que a sua candidatura potenciasse uma eleição competitiva com Marcelo. Que havia potencial para aumentar a competitividade eleitoral, havia, como se viu depois da vitória de Nóvoa no debate com Marcelo. Mas já era tarde demais. Não havia élan, nem vontade e já estava tudo acantonado. 
J. Pacheco Pereira
Sábado