sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O CONDE DE COLARES


Não, não venho, a propósito do livro cuja leitura recomendo, aliás, falar do pântano cavaquista ou do irrevogável arlequim, bom conhecedor do Parque Eduardo VII, segundo testemunho de Macário Correia.
 Venho chamar a atenção para esse rapaz muito bonzinho, esse incompreendido génio de Colares que diariamente derrama sublimes inanidades no 'Público', Miguel Esteves Cardoso, MEC para os amigos e aqui designado por Cardoso.
Monárquico como o conde de Abranhos, o Cardoso julga-se, desde sempre, "um desses astros que se destacam no céu da nossa Pátria". Sujeito a votos na lista do PPM e olimpicamente desprezado pelo eleitorado, o Cardoso despediu-se das lides com estes dizeres: "Não estou nada chateado. Pronto. O povo é que sabe e está tudo dito. O povo é soberano. Se me é permitido, contudo, um pequeno comentário, gostaria apenas de dizer: Salafrários! Ingratos! Estúpidos! Preguiçosos! Palonços! Egoístas! Nunca mais!".
A Pátria, que o não merece, deve ao Cardoso um título de Conde de Colares, uma estátua a eternizar o seu "invólucro físico" e um Zagalo ("ao abrigo da depravação intelectual, moral e social") para lhe escrever a biografia.
Viva o Cardoso, viva, Pim!