quarta-feira, 30 de setembro de 2015
TARDE, MUITO TARDE, TARDE DEMAIS
"Estamos perante um governo de mentira" afirma, e com razão, Rui Tavares.
Pena que RT tenha - aceitando o convite para participar na universidade de verão da JSD, essa fábrica de monstros - contribuído para dar uma certa respeitabilidade a um governo de mentirosos...
O reconhecimento tardio custou muitos votos ao Livre. Sei do que falo e avisei a tempo : http://aditaeobalde.blogspot.pt/2014/09/good-bye-rui.html.
Pena que RT tenha - aceitando o convite para participar na universidade de verão da JSD, essa fábrica de monstros - contribuído para dar uma certa respeitabilidade a um governo de mentirosos...
O reconhecimento tardio custou muitos votos ao Livre. Sei do que falo e avisei a tempo : http://aditaeobalde.blogspot.pt/2014/09/good-bye-rui.html.
DE OUTROS
Portugal está à beira de qualquer coisa, e ninguém sabe bem de quê. Mas o panorama não augura nada de bom. Os partidos que se têm alternado no poder são uma miséria política, moral, social e filosófica. As vozes isoladas, que recalcitram contra este amorfismo, são perseguidas, saneadas, ou tidas como obsoletas. O dr. Passos Coelho, desabusado e sem pingo de vergonha, disse: "Nós nunca seremos oposição ao País!" Como o País somos todos nós, o que ele tem sido é exactamente o contrário do que afirma. Ouvimo-lo, naqueles comícios gritados, nas televisões e nos jornais caracterizados por uma docilidade comprada, e não acreditamos que ainda haja um tipo desta natureza.
Um imbecil dessa estirpe chamou aos velhos "peste grisalha" e ninguém da classe dirigente o exautorou e apontou à execração pública. Concordaram. Os velhos, são, aliás, o alvo preferencial de uma casta ignóbil, apoiada pelo dr. Cavaco e estimulada por Passos Coelho e os seus. A ignorância campeia alegremente. Os apedeutas, como os chamava um grande jornalista português, no tempo em que os havia, e que não eram "professores doutores". Quem sabe, faz; quem não sabe, ensina. Nunca o aforismo teve aplicação tão acertada e justa como hoje.
Há um mundo de decência, de integridade e de consideração que está a ser sovado por oportunistas estipendiados pelas forças do mando e do comando. Repito o que tenho dito: os escritores portugueses que, nas épocas mais ignominiosas, mantiveram a honra do convento, sabendo que, para isso, desafiavam o poder absoluto, punham a vida em perigo e as funções em risco – calam-se; outro, menoríssimo, recebe das mãos do inimigo um penduricalho envergonhante; e aqueles, ainda, que se calam perante a indignidade.
A pátria é o mais atroz lugar de exílio, para fazer uma paráfrase de um belo livro de Daniel Filipe: "Pátria, Lugar de Exílio." Os refugiados do nosso tempo, aos milhares de milhares, também somos nós. Vivemos na falsa prosperidade e mergulhamos numa infelicidade dolorosa. Não protestamos contra esta desdita, somos manipulados, indolentes e adormecidos por quem sabe o que quer, e o que quer são os novos escravos de uma civilização que o deixou de ser.
Um imbecil dessa estirpe chamou aos velhos "peste grisalha" e ninguém da classe dirigente o exautorou e apontou à execração pública. Concordaram. Os velhos, são, aliás, o alvo preferencial de uma casta ignóbil, apoiada pelo dr. Cavaco e estimulada por Passos Coelho e os seus. A ignorância campeia alegremente. Os apedeutas, como os chamava um grande jornalista português, no tempo em que os havia, e que não eram "professores doutores". Quem sabe, faz; quem não sabe, ensina. Nunca o aforismo teve aplicação tão acertada e justa como hoje.
Há um mundo de decência, de integridade e de consideração que está a ser sovado por oportunistas estipendiados pelas forças do mando e do comando. Repito o que tenho dito: os escritores portugueses que, nas épocas mais ignominiosas, mantiveram a honra do convento, sabendo que, para isso, desafiavam o poder absoluto, punham a vida em perigo e as funções em risco – calam-se; outro, menoríssimo, recebe das mãos do inimigo um penduricalho envergonhante; e aqueles, ainda, que se calam perante a indignidade.
A pátria é o mais atroz lugar de exílio, para fazer uma paráfrase de um belo livro de Daniel Filipe: "Pátria, Lugar de Exílio." Os refugiados do nosso tempo, aos milhares de milhares, também somos nós. Vivemos na falsa prosperidade e mergulhamos numa infelicidade dolorosa. Não protestamos contra esta desdita, somos manipulados, indolentes e adormecidos por quem sabe o que quer, e o que quer são os novos escravos de uma civilização que o deixou de ser.
Baptista-Bastos
Jornal de Negócios
terça-feira, 29 de setembro de 2015
TECNOLOGIA LUSO-ALEMÃ
Empreendedor português, fabricante de motocicletas, disfarçou o kit da Volkswagen e da Audi, dando-lhe a forma de vuvuzela, e falsificou informação sobre a emissão de gases poluentes.
Os Mercados já reagiram e as taxas de juro da dívida portuguesa aumentaram significativamente.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Titula o 'Público':
A bárbara afirmação, digna de um Pol Pot em 'trabalho político' no Cambodja ou de um Jean-Paul Sartre sob efeito de substâncias psicotrópicas, pareceu-me estranha em ambiente eleitoral e na boca de Jerónimo de Sousa. Li a notícia para conferir e cito a jornaleira de serviço:
Quanto vale a palavra de um anticomunista? “Um tostão furado”, diz Jerónimo
Num almoço-comício que juntou 800 apoiantes em Alpiarça, o líder da CDU argumentou que o voto “não pode ser útil só para quem o recebe, mas também para quem o dá”.
"Ontem [sábado] ou hoje, já não sei, Passos Coelho veio dizer ‘nós consideramos que neste momento não vamos cortar mais nos salários, nem vamos cortar mais nas pensões’. As promessas e declarações de Passos Coelho, tendo em conta o que disse no passado e fez no presente, valem tanto como um tostão furado”, disse Jerónimo entre aplausos. “Não têm credibilidade nenhuma porque mentiu quando disse que não cortava pensões e reformas e cortou, quando disse que não cortava salários e cortou, quando disse que que não atingia os mais pobres e atingiu. Então a sua palavra vale zero. Vale zero", insistiu.
Não há, pois, cabimento para a introdução da palavra 'anticomunista' no título da notícia. Por duas vezes na mesma frase Jerónimo de Sousa refere-se às aldrabices de Passos Coelho e só isso.
É deste 'jornalismo' que vale tanto como um tostão furado, aliado às 'sondagens' da Universidade Católica , que se fazem as manipulações primárias a que temos assistido nesta campanha eleitoral.
domingo, 27 de setembro de 2015
UMA CERTA EUROPA
Que Europa é esta que convive tão bem com o Kosovo independente e não quer a independência da Catalunha?
SONDAGENS
Ou muito me engano, ou as empresas e institutos de sondagens andam a utilizar o kit da Volkswagen para falsificarem a informação sobre os valores de gases tóxicos que andam a libertar para a atmosfera.
No próximo dia 4 de outubro, saberemos.
sábado, 26 de setembro de 2015
DE OUTROS
A esquerda, que tudo indica será maioritária, arrisca-se, contudo, a sofrer uma derrota funcional. Ataca em formação dispersa, com partidos que para aumentarem os seus sufrágios próprios têm de se hostilizar mutuamente. Por último, em vez da luta se concentrar no balanço catastrófico deixado por estes quatro anos, denunciando o deserto de banalidades e ideias vazias com que a coligação quer mapear o futuro, as esquerdas permitiram que o campo de batalha seja o documento que a equipa de Centeno preparou para o PS. A peleja tem incidido sobre a má memória de Costa e não sobre a péssima de Passos!...Se a 4 de Outubro, mesmo com minoria de votos, a direita ganhar a capacidade de formar governo, as tribos da esquerda só poderão queixar-se de si próprias.
Viriato Soromenho Marques
DN
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
DE OUTROS
Que diabo, não há ninguém que ponha cobro às actividades criminosas do fascista Viktor Orbán, fascinado pelo culto da morte, que não contente em gasear os pobres fugitivos, fez uma lei que permite aos seus soldados atirar a matar? Tantas sanções para tantos países e para ele não?
João Botelho
CM
João Botelho
CM
O COMENTADEIRO/ CONSELHEIRO
“Foi Pedro Marques Lopes [comentador político] que convenceu Passos Coelho a fazer uma das suas primeiras proclamações políticas nesta sua emergência pós-jota, a de que era muito importante privatizar a Caixa Geral de Depósitos."
António Nogueira Leite
(RR, Citado pelo Expresso)
António Nogueira Leite
(RR, Citado pelo Expresso)
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
DE OUTROS
Se o PAF ganhar, haverá pela primeira vez em Portugal um forte reforço da direita política e ideológica, cimentada por uma poderosa coligação de interesses económicos. Na verdade, esse reforço já existe, mas devido à forma como correu a campanha de 2011, a sua legitimidade e liberdade de acção estavam coagidas. Pode não conseguir cumprir o seu programa não escrito e a sua agenda escondida, mas uma onda de arrogância política abrirá caminho para muitos ajustes de contas. Os alvos serão os sociais-democratas do PSD, os democratas-cristãos do CDS, os socialistas de esquerda, os sindicatos, os reformados e pensionistas, os trabalhadores da função pública, os municípios que não sejam do PSD, os trabalhadores com direitos, os desempregados de longa duração, etc.
J. Pacheco Pereira
Sábado
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
DE OUTROS
OPINIÃO
Vítor Silva Tavares & etc
ALEXANDRA LUCAS COELHO
2. Houve uma era, já depois do Paleozóico, em que existiram editoras e livrarias em Portugal. Não conglomerados com modelos de negócio género 25 por cento de desconto nas novidades porque é Natal, terra da fraternidade (e já agora isso acaba com os derradeiros independentes), mas editoras e livrarias uma por uma seguindo o seu caminho. É verdade, isto aconteceu mesmo. E os jornais tinham cadernos literários. E chegavam cartas escritas à mão. E uma por outra vez na vida essas cartas traziam um manuscrito do Vitor Silva Tavares (sem acento agudo, que ele não usa).
3. (Ele diria cartinhas, porque nisso é como os mexicanos: folhas brancas, caneta preta, uma letra quase escolar de tão legível, nos antípodas dos hieróglifos de Eduardo Lourenço, que também mandava manuscritos para a redacção do PÚBLICO, mas por fax, um artefacto da época.)
4. Um manuscrito do Vitor é um suplemento de ferro, tomem lá, ó esquálidos. Qualquer textinho lhe sai uma beleza, como se saísse assim da boca dele, pardal de muita conversa e muito livrinho. Em suma, o mais antigo editor paralelo em Portugal é toda uma língua. Paralelo, e não alternativo, porque uma editora paralela nunca se encontra com as outras, faz o seu caminho ao lado. No caso do Vitor, ao lado e subterrâneo. Não é uma metáfora, é uma morada: & etc, Rua da Emenda, 30, cave 3.
O DEBATE
O cagaloso de serviço - Em quatro anos só fiz merda. Tenho provas dadas. Se for reeleito, continuarei a fazer merda e a apresentá-la num balde cor de laranja que me foi oferecido pelo senhor Schauble.
O Challenger - Podem confiar: se for eleito, farei merda. E apresentá-la-ei num balde-cor-de rosa que me foi oferecido pelo senhor Hollande.
SUGESTÃO
Uma investigação jornalística independente do autor da biografia de Marcelo Rebelo de Sousa.Chapeladas, manipulações e outras vigarices que os políticos fazem para conquistar o poder. Na luta pela sobrevivência, são os predadores mais aptos ou os camaleões mais dissimulados que têm vantagem sobre os ingénuos e os bem-intencionados.Uma investigação jornalística sobre os vícios do poder em Portugal. Os casos relatados foram escolhidos por serem exemplares, no mau sentido, e demonstram que os partidos têm de começar a mudar por dentro, para que a democracia não seja posta em causa.
domingo, 20 de setembro de 2015
OUTROS FUTEBÓIS
Pai e criança síria agredidos por jornalista foram conhecer Ronaldo e equipa do Real
Fotografia © EPA/ALBERTO MARTIN
Zaid, de 7 anos, tinha o sonho de conhecer Cristiano Ronaldo.
Osama Abdul Mohsen, o sírio que foi agredido por jornalista húngara quando corria como filho nos braços, viu o pesadelotransformar-se em sonho: foi acolhido em Madrid onde vai ser treinador de futebol, do Getafe, e este sábado foi conhecer a equipa do Real Madrid. O filho Zaid entrou em campo de mão dada com Ronaldo no jogo desta tarde contra o Granada.
DN
CARTAZ ELEITORAL
Alfredo da Costa: rutura por falta de profissionais
Grávidas transferidas para outros hospitais de Lisboa.
sábado, 19 de setembro de 2015
A BURLA (PARA CONFERIR A 4 DE OUTUBRO)
Uma sondagem da Universidade Católica para a RTP revela que a coligação dos PSD/CDS-PP (41 por cento) está à frente do PS (34 por cento). Há sete pontos a separar as duas principais candidaturas, nos cálculos das estimativas eleitorais. Uma sondagem em que se destaca o nível elevado de indecisos.
A coligação Portugal à Frente tem 41 por cento nos cálculos das estimativas eleitorais. O PS vem a seguir com 34 por cento. O Bloco de Esquerda surge como terceira força política à frente da CDU, com 8 por cento. A CDU regista 7 por cento.
DE OUTROS
Quem matou o Labour?
por VIRIATO SOROMENHO-MARQUES15 setembro 2015
A chegada de Jeremy Corbyn à liderança do Partido Trabalhista britânico tem sido comentada de modo sombrio em quase toda a Europa como sendo o fim do Labour. Parece-me que, mais uma vez, se comete a habitual confusão entre causas e consequências. Na verdade, o desaparecimento do "socialismo" como alternativa ao neoliberalismo na Europa, em particular nos seus dois países centrais - o Reino Unido e a Alemanha - é muito anterior, e os autores de semelhante crime político "andam por aí", em plena liberdade. Tony Blair, um dos mais agrestes críticos de Corbyn, destruiu não só a identidade do Labour como partido defensor do Estado social e de maior igualdade como foi cúmplice de um dos mais vis crimes contra a humanidade cometido neste século: a invasão do Iraque por G.W. Bush, que desencadeou uma reação em cadeia de que a "crise dos refugiados" é, parcialmente, um vivo exemplo. Já Gerhard Schröder, o empregado de Putin que governou a Alemanha entre 1998 e 2005, pode ser considerado como o pai da austeridade e de uma competição desleal sem limites entre Estados dentro da zona euro. Sob a batuta de Schröder, milhões de pensionistas alemães foram iludidos pela privatização parcial da segurança social (Riester-Rente, de 2002), o trabalho foi precarizado pelas Leis Hartz, a disparidade social aumentou de tal forma que, pela primeira vez na história, a Alemanha se transformou num país mais desigual do que a França. Não, o bizarro ciclista Corbyn não tem as mãos ensanguentadas. Ele limita-se a ser o médico legista que assina a certidão de óbito do trabalhismo, liquidado por Blair e associados. É provável que com a eurofobia inglesa que aí vem a Escócia retome com ímpeto a agenda da independência. Perdida nos campos de batalha em 1746.
Viriato Soromenho Marques
DN
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Para ridicularizar a comunicação social, dificilmente se faria melhor. Mas aposto que os directores de informação da TVI se riram muito. É que pelas suas mentes brilhantes nunca passaria a ideia de pôr jornalistas de plantão à porta de uma cela de luxo...
DE OUTROS
Pedro Passos Coelho tem este grave defeito de carácter: a verdade dos factos é, para ele, de somenos. Promete; depois, logo se vê. Agora, arrasta consigo, para os comícios, o pobre Paulo Portas, cada vez mais desamparado e trágico. Um, expõe dois dedos abertos da direita, para significar "vitória", e agita-a para cima e para baixo; o outro, ergue o polegar, também da direita (claro!), que simboliza não se sabe bem o quê. Mas é preciso levantar qualquer coisa, e tudo se afigura muito declinante, inclusive as "sondagens", cuja manipulação chega a ser afrontosa. Estas situações seriam grotescas não assumissem elas a dimensão da desgraça que nos assolou. Estes dois cavalheiros (há outros) fazem de nós os tolos da farsa com uma desfaçatez recostada na impunidade de que presumem gozar. Estamos sitiados por mentirosos profissionais, que já não conseguem separar o universo em que vivem da realidade circundante.
Baptista-Bastos
CM
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
CARTAZ ELEITORAL
[Manuel Dias Loureiro] "conheceu mundo, é um empresário bem-sucedido, viu muitas coisas por este mundo fora e sabe, como algumas pessoas em Portugal sabem também, que se nós queremos vencer na vida, se queremos ter uma economia desenvolvida, pujante, temos de ser exigentes, metódicos"
PaSSos Coelho (1.5.2015)
"Não me venham falar de Dias Loureiro"
PaSSos Coelho (15.9.2015)
CONFISSÃO
Fui eu que chamei a troika
Pedro Santos Guerreiro
Expresso
terça-feira, 15 de setembro de 2015
DECLARAÇÃO DE VOTO
Jardim só avança para Belém se o povo "se mexer"
(SIC)
Se a candidatura tiver o apoio do Partido dos Animais e for apresentada no Jardim Zoológico, pode contar com o meu voto.
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