sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO MATRAQUILHO DA SIC

"Marques Mendes sabe tudo isto, mas preferiu ser porta-voz da perfídia, colaboracionista e cúmplice da farsa. Sente--se mais no tamanho de Schäuble, é da sua natureza.
Preferiu o princípio, inventado nos anos 30 na Alemanha por um antecessor seu na pasta da Propaganda, de que “uma mentira repetida mil vezes passa a ser verdade”.
Logo o Marques é um intruja, o que nem é de admirar de quem se especializou na fancaria política, a querer controlar alinhamentos dos telejornais da RTP, e a censurar as agendas das redacções.
Claro que tudo isto pode encontrar simples explicação nas indizíveis margens da complexa engenharia da alma humana. Quer dizer, pode ser trauma.
Varoufakis é calvo como um mongol, reconhecidamente inteligente, um sex symbol de mota, que como sabemos tem um simbolismo psicológico poderoso, vive à beira do vulcão e é actor da história colectiva do seu país.
A nós, que somos periféricos, saiu-nos o Marques Mendes às voltas com Freud, sempre a olhar para cima, perseguido pelo maldito adágio popular de que “homem pequenino, velhaco ou dançarino”."

Artur Pereira
"I"