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XAVIER CORREIA |
A pose era para o retrato e para que constasse: amigos, solidários, compadres.
E assim ficaram - frágeis, vulneráveis, precários.
O bicho, famulento, roeu. O tempo, ácido, corroeu. A amizade, pervertida, ruiu. A solidariedade, seca, desabou. Restou o compadrio. Sinais dos tempos...