sábado, 4 de julho de 2015

COMPADRIO

XAVIER CORREIA











A pose era para o retrato e para que constasse: amigos, solidários, compadres.
E assim ficaram - frágeis, vulneráveis, precários.

O bicho, famulento, roeu. O tempo, ácido, corroeu. A amizade, pervertida, ruiu. A solidariedade, seca, desabou. Restou o compadrio. Sinais dos tempos...