terça-feira, 23 de dezembro de 2014

VIVE SIGMARINGEN

Dezenas de figuras públicas unem-se pelo Institut Français


Autoridades francesas querem encerrar espaço emblemático em Lisboa e transferir serviços para a embaixada. Lobo Antunes e Manoel de Oliveira entre os que tentam evitá-lo

Dezenas de personalidades da cultura, política, jornalismo, universidades e sindicatos, entre as quais o realizador Manoel de Oliveira - recentemente homenageado com a Legião de Honra de França -, juntaram-se numa petição para tentar evitar o fecho do emblemático Institut Français, na Avenida Luís Bívar, em Lisboa.
O apelo, dirigido ao ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, surge na sequência das notícias que dão conta da decisão de encerrar o espaço e transferir parte dos seus serviços para a Embaixada de França, em Santos. Uma medida que, dizem os peticionários, será a antecâmara do fim de uma instituição com quase 30 anos de história.
"É uma daquelas decisões que, na prática, o que vai fazer é que desapareça aquela instituição", diz ao DN o jornalista e editor Carlos Vaz Marques, atual apresentador do programa Governo Sombra, da TSF e TVI24. (DN)

Em França (como em Portugal, aliás) o poder está entregue a políticos anões e a vigaristas gigantes.
O ' Vive la France' de De Gaulle deu lugar ao 'Vive Vichy' e 'Vive Sigmaringen' de hollandes e sarkozys.
E, para esta gentalha, Língua e Cultura são bens transaccionáveis de fraca rendibilidade, no curto prazo. O perfume da colaboracionista Chanel rende mais e mais depressa do que os filmes de Godard ou os livros de Modiano. Fechem-se, pois, os Institutos. Encharque-se o mundo com o perfume nº 5 de madame Coco e com a merda hollandesa/sarkoziana. Et Vive Sigmaringen!