sábado, 7 de dezembro de 2013

O PACIFISTA

O Governo de Silva, o Cavaco, votou, na ONU, contra a Resolução que impunha a libertação de Nelson Mandela por considerar que esta, no ponto 2, apelava à violência. Nestes termos inauditos: “reafirmar a legitimidade da luta do povo da África do Sul e o seu direito a escolher os meios necessários, incluindo a resistência armada, para alcançar a erradicação do apartheid".
Se considerarmos a violência de Salgueiro Maia, no Largo do Carmo, disparando tiros de aviso contra o edifício onde se aboletava o Senhor Professor Doutor Marcelo das Neves Caetano, percebemos por que razão o grande filho do Poço de Boliqueime recusou atribuir-lhe uma pensão por relevantes serviços prestados à Pátria. E percebemos ainda melhor as razões da sua atribuição a dois inspectores da PIDE com pacíficas carreiras e relevantes serviços prestados à bendita Pátria (do Minho a Timor).
Coerente, pois, este Cavaco. E empedernido pacifista, claro.