sábado, 9 de março de 2013

O DESCARAMENTO

A cavacal figura, que por sucessivos erros de 'casting' ganhou três eleições legislativas e duas presidenciais, após dois meses de retiro espiritual, e para mal dos nossos pecados, voltou.
E, dizendo-se contrário ao ruído e à vaidade, no prefácio ao sétimo volume da sua monumental obra cómico/político/filosófica, tem este 'desarrincanço': Tenho, como poucos, chamado a atenção para as potencialidades da economia do mar e para as vantagens que podem resultar da sua exploração. Uma das marcas dos meus mandatos como Presidente da República é, seguramente, despertar os Portugueses para a importância do mar como um dos maiores ativos do seu País.
Bom, se isto não é ruído e vaidade, vou ali e já volto. Como se não soubéssemos todos que o grande responsável pela destruição da economia do mar foi, justamente, um primeiro-ministro chamado Aníbal Cavaco Silva.
Com estes lapsos de memória e com a vaidade de quem se guindou a lugares de topo graças aos milagres de Fátima, bem faria a criatura se guardasse silêncio até ao fim do mandato. É que a paciência e o dinheiro são bens escassos em tempo de crise.